quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fidel Castro alerta sobre perigo das guerras para a espécie humana

                                                             
   
 O líder revolucionário cubano, Fidel Castro, considerou que o homo sapiens não evoluiu o suficiente como para evitar a guerra que põe em perigo sua própria espécie, durante uma entrevista reproduzida terça-feira pelo jornal Granma. Veja a íntegra da entrevista em http://josecarlosalexandre.blogspot.com.br/2013/02/entrevista-ofrecida-por-el-comandante.html#links

Depois de exercer seu direito ao voto nas eleições gerais de 3 de fevereiro, Fidel Castro teve um ameno diálogo com jornalistas, a quem falou sobre a ameaça das guerras ao futuro da espécie humana.

"As armas se desenvolvem a ritmo acelerado" e "os países mais desenvolvidos informam sobre insuspeitos avanços da ciência e da tecnologia ao serviço da destruição e da morte", destacou.

Penso que o homo sapiens não evoluiu o suficiente para evitar a guerra, os instintos e os egoísmos prevalecem desgraçadamente em suas relações, apontou.

Durante o encontro, Fidel Castro comentou, também, sobre o processo eleitoral cubano, a saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a composição da Assembléia Nacional do Poder Popular (Parlamento), a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) e as transformações sócio-econômicas que realizadas na ilha.

Depois de informar sobre a evolução de Chávez, que se recupera de uma intervenção cirúrgica nesta capital, o líder revolucionário, classificou as eleições cubanas como um processo eleitoral para valer; onde o povo discute quem devem ser seus candidatos.

Destacou a alta representação feminina no Parlamento - Cuba é o terceiro país com mais mulheres nesse órgão - disse que elegeu as três mulheres que estavam propostas em sua cédula eleitoral e caçoou: "E para que não se sentissem discriminados, votei também por um homem que saia como candidato".

Fidel Castro respondeu, também, a perguntas sobre as transformações sócio-econômicas do país caribenho, e considerou "que é um dever atualizá-lo e o superá-lo (o modelo econômico), mas se trata de uma etapa na qual é imprescindível caminhar com muito cuidado, não devemos cometer erros".

O país que mais se aproximou de uma revolução profunda, na vizinhança do império (Estados Unidos), é Cuba. Nem tudo tem sido perfeito, mas constitui uma obrigação inevitável aperfeiçoar e superar o que temos feito, afirmou.

Em outro momento da entrevista, considerou que a criação da CELAC foi um avanço na região graças ao esforço do presidente Hugo Chávez, "uma das pessoas que mais tem feito pela liberdade e pela união deste continente", afirmou.

Quase ao concluir, o líder cubano chamou ao povo a trabalhar na produção de alimentos, uma das prioridades do país.(Com a PL)

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