terça-feira, 23 de outubro de 2018

Associação José Marti homenageia a camarada Zuleide Faria de Melo

                                                                 

Nathália Mozer (*)

No último dia 20 de outubro aconteceu o I Encontro Estadual de Brigadistas e de Solidariedade a Cuba da Associação José Marti, no Rio de Janeiro. Na ocasião, além das atividades de discussão e troca de experiências sobre as Brigadas de trabalho voluntário, foi homenageada a professora Zuleide Faria de Melo, que tem grande importância na construção da ACJM-RJ, destacado trabalho em prol da solidariedade à revolução cubana.

Zuleide tem uma militância em prol da solidariedade internacional desde a década de 1980, quando ocupou cargos no Instituto Cultural Brasil-União Soviética, no Conselho Brasileiro de Defesa da Paz, criado para combater o acirramento da Guerra Fria, e também na Associação Cultural José Marti, da qual participa até hoje como presidente de honra.

A tarde foi marcada por diversos depoimentos de amigos e ex-alunos da professora, que, dentre as diversas contribuições de Zuleide, destacaram o árduo trabalho em defesa da revolução Cubana, bem como a articulação da rede de entidades e pessoas que lutam contra o bloqueio que sofre a Ilha.

Oradores destacaram o importante papel que Zuleide cumpriu durante a ditadura militar para manter vivo o acervo do PCB e, após esse período, contra os liquidacionistas no início dos anos 1990.

Zuleide Faria de Melo é militante de toda uma vida pela causa socialista, no interior do Partido Comunista Brasileiro. Da  militância de base à condição de Secretária-Geral do PCB, Zuleide cumpriu grande jornada em vários campos da vida política e social, passando pela resistência à ditadura no Brasil, pelo apoio às lutas populares e operárias, pelo exercício transformador do magistério na UFRJ e pela convicta solidariedade internacional para com os povos em luta, em especial o reiterado apoio à Revolução Cubana.

Os comunistas de Pablo Neruda

Os comunistas.
Os que colocam a alma na pedra,
no ferro, na dura disciplina,
ali vivemos só por amor
e já se sabe que nos dessangramos
quando a estrela foi tergiversada
pela lua sombria do eclipse.
Agora vereis que somos e pensamos.
Agora vereis que somos e seremos.
Somos a prata pura da terra,
o verdadeiro mineral do homem,
a fortificação da esperança;
um minuto de sombra não nos cega:
com nenhuma agonia morreremos.

(*) Membro da direção do PCB no Rio de Janeiro e do conselho diretor da Associação Cultural José Martí-RJ.


sábado, 20 de outubro de 2018

Superar a dispersão para resistir ao fascismo

                                                  


"Carta aberta do PCB às entidades
sindicais classistas e 
movimentos populares de luta

Prezados/as companheiros/as,

A grave crise que assola a economia nacional desde 2014, o esgotamento do período de conciliação de classes e a falência da chamada Nova República são alguns dos elementos mais importantes que determinaram o fim do pacto social vigente no Brasil desde a década de 1980. Nesse contexto, direitos elementares que a classe trabalhadora conquistou ao longo de todo o século passado têm sido frontalmente atacados pela grande burguesia.

Desde 2015, pelo menos, setores de extrema direita em nosso país, associados ao imperialismo, têm intensificado suas ações políticas no sentido de disputar a consciência das massas, de forma cada vez mais explícita e direta.  Enxergamos com muita preocupação o risco de que, em pouco tempo, se consolide um movimento neofascista no Brasil, a exemplo do que já ocorre em outros países.

O processo em questão é uma ameaça muito séria ao conjunto da classe trabalhadora latino-americana em geral e brasileira em particular. Já é possível verificar, inclusive, o recrudescimento da violência física e simbólica contra a esquerda em diversos estados. Precisamos agir rapidamente! Antes de mais nada, não devemos poupar esforços no sentido de eleger Fernando Haddad e derrotar Bolsonaro nas urnas.

Contudo, é necessário chamar atenção para o fato de que a escalada reacionária no Brasil não é um fenômeno meramente eleitoral. Ou seja, independentemente do resultado das eleições de 28 de outubro, a incompatibilidade entre a atual fase mundial do capitalismo e a própria “democracia liberal” já vem se expressando em nosso país. Portanto, seja lá quem for o próximo presidente da república, a praga do fascismo precisará ser enfrentada em cada local de trabalho, estudo e moradia. Companheiros/as, o fascismo só será efetivamente barrado nas ruas, com a classe trabalhadora unida e organizada.

Para defender o que ainda resta de liberdades democráticas, direitos sociais e trabalhistas, precisamos urgentemente superar a dispersão do movimento sindical classista e dos movimentos populares de luta. A conjuntura nos impõe, mais do que nunca, muita unidade para resistir à ofensiva da burguesia.

Assim, propomos a realização imediata de um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora, com vistas a pôr em prática duas tarefas fundamentais: a) discutir e aprovar um plano comum de resistência e luta; b) criar um Fórum Nacional de Mobilização que congregue todas as entidades sindicais e populares dispostas a cerrar fileiras contra o fascismo no país e a avançar nas lutas em defesa das liberdades democráticas, dos direitos políticos, sociais e trabalhistas e em favor da soberania nacional.

Saudações a todos os ativistas e lutadores do Brasil. Pelo Poder Popular e o Socialismo!

Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro – PCB"

(19/10/2018)

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Vote nos candidatos do Partido Comunista Brasileiro

                                                                        
             
                  RECONSTRUIR O BRASIL NA DIREÇÃO DO SOCIALISMO

Medidas de emergência para reconstruir o Brasil

1) Revogação de todos os atos do governo Temer e combate rigoroso aos corruptos e corruptores, entendida a corrupção como fenômeno endêmico ao sistema capitalista.

2) Programa emergencial de emprego baseado nos investimentos públicos: formação de Frentes de Trabalho Urbana e Rural para reduzir o desemprego; tabelamento dos gêneros de primeira necessidade; expropriação dos imóveis abandonados ou ociosos para abrigar os sem teto; rede de restaurantes e mercados populares; transporte gratuito para os desempregados e suas famílias, estudantes e componentes das frentes de trabalho, na perspectiva da tarifa zero para todos.

3) Concessão de abono salarial para os que ganham salário mínimo, inclusive Bolsa Família, aposentados e seguro desemprego. Estabilidade no emprego para todos os trabalhadores e fim das terceirizações.

4) Auditoria da dívida interna e criação de uma Comissão da Verdade para analisar todo o processo da dívida, com suspensão do seu pagamento dos juros. Renegociação e reestruturação da dívida dos Estados com a União. Revogação da Lei de Responsabilidade Fiscal, da DRU (Desvinculação das Receitas da União) e das desonerações e renúncias fiscais.

5) Nova política tributária, com redução ou isenção da tributação sobre o consumo de bens e produtos de primeira necessidade. Cobrança de impostos progressivos de acordo com a renda de cada pessoa ou agente econômico, além de um imposto especial sobre as grandes fortunas e ganhos de capital. Isenção da cobrança do imposto de renda para os trabalhadores que ganham até 5 mil reais. Nova tabela do imposto de renda, respeitando o princípio de que quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos e quem não ganha nada não paga nada.

6) Regularização imediata dos assentamentos e uma nova política de incentivo à produção de alimentos saudáveis, com redução do uso de agrotóxicos nas plantações e apoio à agricultura familiar. Soberania, demarcação e titulação imediata das terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas, com garantia de políticas públicas nas áreas de educação, saúde e previdência.

7) Combate firme a todas as formas de opressão, como o racismo, o preconceito étnico, religioso e a violência e o preconceito contra as comunidades LGTBs, com garantia de seus direitos. Garantia dos direitos e elaboração de políticas específicas para as mulheres, incluindo a legalização do aborto, salário igual para trabalho igual, além de políticas públicas de proteção contra a violência, o feminicídio, assédio moral e sexual e o machismo.

Medidas de transição para um novo Brasil

8) Estímulo à criação das instâncias do Poder Popular, com formação dos Conselhos Populares eleitos nos locais de trabalho, moradia, estudo, lazer e cultura. Abertura do Parlamento aos movimentos sociais e garantia de realização de plebiscitos e referendos sobre temas de interesse nacional. Parlamento unicameral e garantia de revogação dos mandatos por parte da população.

9)  Controle social dos meios de comunicação e criação de uma rede pública de comunicação social, com ampla liberdade para que as organizações políticas e sociais construam seus meios de informação. Reforma do Judiciário, com novas regras e prazos de mandatos para as instâncias superiores e constituição de Juntas Populares de Justiça para pequenas causas.

10)  Abertura imediata de todos os arquivos da ditadura, com o mapeamento dos atos de repressão, envolvendo prisões, torturas, mortes e desaparecimentos políticos ainda não revelados. Rigorosa punição aos torturadores e seus mandantes. Democratização das Forças Armadas, com formação militar baseada na defesa da soberania nacional e respeito aos interesses populares. Desmilitarização da Segurança Pública, focando atuação na prevenção, inteligência, combate ao tráfico de armas e à onda de homicídios em todo o país. Fim da criminalização das comunidades populares e do genocídio da juventude negra.

11) Estatização e controle público das instituições financeiras, dos oligopólios ligados aos insumos e produtos essenciais básicos, além das empresas estratégicas e dos meios de produção essenciais à vida, como água, luz elétrica, transporte, saúde, educação, petróleo e infraestrutura, passando sua direção para um Conselho de Trabalhadores e redução das remessas de lucro das multinacionais. Reestatização plena da Petrobrás e todas as empresas e recursos naturais que foram privatizados; extinção das agências reguladoras e anulação de todos os contratos de risco, leilões e parcerias público-privadas realizados em território brasileiro.

12) Nova política industrial e tecnológica para modernizar o parque industrial brasileiro, desenvolver ou criar setores de ponta, com forte incentivo à pesquisa, à ciência e à tecnologia. Suporte às micro, pequenas e médias empresas e à agricultura familiar, colocando o BNDEs e os Bancos Públicos a serviço das reais necessidades da população e não dos lucros capitalistas.

13)  Valorização do salário mínimo e recuperação do poder de compra dos salários, por meio de um programa discutido com os sindicatos, de forma a alcançar o valor do salário estipulado pelo Dieese. Redução da jornada de trabalho para 35 horas sem redução do salário e obrigatoriedade de formação de comissões de empresa em todos os estabelecimentos com mais de 50 trabalhadores.

14) Reforma agrária sob o controle das entidades dos trabalhadores, com desapropriação imediata dos latifúndios improdutivos, das fazendas com trabalho escravo e das que não estejam cumprindo a função social. Criação de uma nova política agrícola sustentável ecologicamente, visando a produzir alimentos saudáveis. Estímulo à formação de grandes cooperativas agropecuárias para racionalizar o sistema produtivo e ampliar a oferta de produtos básicos. Reforma urbana, com desapropriação dos terrenos vazios para a construção de habitações populares, praças, parques e locais de lazer.

15)  Estatização do sistema privado de saúde, incluindo rede assistencial (hospitais, serviços ambulatoriais, de apoio diagnóstico e terapêutico), setores de pesquisa e de produção de fármacos, imunobiológicos, hemoderivados e de insumos e indústrias de material médico-hospitalar e de equipamentos. Organização do Sistema de Saúde a partir da atenção primária à saúde, evoluindo até os níveis de maior complexidade, conjugando ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação. Ampliação da rede assistencial, com construção de unidades básica de saúde e hospitais nos bairros populares.

16)  Estatização do sistema de ensino nacional, especialmente das universidades privadas e escolas particulares e nova regulação para as entidades confessionais, com vistas à criação de uma escola pública e popular de qualidade para todos, da educação infantil ao ensino superior, além da pós-graduação. Campanha nacional para a erradicação do analfabetismo no prazo de dois anos, aplicando os métodos universalmente testados e exitosos em Cuba, na Venezuela e na Bolívia. Construção e ampliação dos espaços comunitários de esporte e lazer, com uma política de fomento à prática esportiva, especialmente nos bairros populares.

17)  Previdência social pública e universal, com teto de 60 anos para homens e 55 para as mulheres; recuperação das perdas salariais e aumento real dos proventos e pensões, restabelecendo-se o princípio solidário amplo da seguridade social.

18) Política sustentável de meio ambiente, com garantia de demarcação e manutenção das terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Defesa da Amazônia, dos aquíferos em território nacional e o Aquífero Guarani. Defesa da biodiversidade, dos diversos recursos naturais brasileiros e revitalização do Rio São Francisco como forma de garantir a transposição de suas águas.

19)  Política cultural de incentivo às manifestações populares, para a construção de um amplo movimento cultural com capacidade de inovar estética e politicamente o panorama cultural brasileiro, buscando romper com os interesses dominantes dos oligopólios nacionais e internacionais, que mercantilizam a cultura e as artes.

20)  Respeito à autodeterminação dos povos e a seu direito de resistência frente à opressão e à dominação estrangeira; luta pela retirada da 4ª Frota e das bases estadunidenses da América Latina e do Caribe. Criação de espaços comuns de integração voltados a fortalecer os vínculos econômicos, sociais e culturais e de comunicação entre os povos da região.

21) Revogação do acordo militar Brasil/Estados Unidos; retirada das tropas brasileiras do Haiti e sua substituição por médicos, engenheiros e professores; luta pela democratização da ONU. Solidariedade irrestrita à Revolução Socialista Cubana e aos processos de mudanças na Bolívia, Venezuela e outros países; devolução do arquivo da Guerra do Paraguai ao seu povo. Luta pelo fim da agressão imperialista aos povos do mundo; apoio à construção do Estado Palestino democrático, popular e laico.

VEJA A LISTA DOS CANDIDATOS DO PCB NOS ESTADOS:

1) Em Roraima são seis candidaturas a Deputado Estadual, das quais três representam a fração indígena:

Tuxaua Carlos Santos (21.222) e o professor Márcio Feitosa (21.789) do povo macuxi e Wesley Manuel (21.777) do povo wapixana. Na chapa ao legislativo roraimense há ainda a participação da professora Lindivalda Feitosa (21.000) do Coletivo dos Trabalhadores Municipais em Luta, assim como da coordenadora do MTST no Estado, Maria Ferraz (21.123) e do estudante e quadro da União da Juventude Comunista (UJC), Darlan Souza (21.121).

Para a disputa ao Congresso Nacional, o PCB lançou as candidaturas do professor e jornalista PAULO THADEU a Deputado Federal (2121) e da liderança indígena TELMA TAUREPANG a Senadora da República (212), tendo ainda o professor indígena Misaque Antone, do povo wapixana e do radialista Raphael Uchoa, respectivamente na primeira e segunda suplência ao senado.

2) Em Minas Gerais, o PCB, o PSOL e diversos movimentos sociais, culturais e populares constituíram a Frente Minas Socialista, que apresenta um programa de enfrentamento ao aprofundamento da exploração das classes trabalhadoras, imposto pela burguesia. Indicamos o nome da professora Dirlene Marques 50 PSOL para governadora de Minas Gerais, tendo como vice a professora Sara Azevedo 50 PSOL. Nossas candidaturas ao Senado são o Professor TÚLIO LOPES 210 PCB e Duda Salabert 50 PSOL.

DANIEL CRISTIANO 21210 PCB é o candidato do PCB a deputado estadual. Daniel é professor, negro, desportista e militante da Unidade Classista. Foi candidato a prefeito pelo PCB na eleição extemporânea para a Prefeitura de Ipatinga, em junho passado, conquistando o segundo lugar, com mais de 20 mil votos.

O PCB apresenta 12 candidaturas a Deputados(as) Federais: Arthur Miranda 2161, Bruna Thariny 2121, Fabrício Avelino 2150

Fernando da Federal 2158, Gabriela Marreco 2102, Paloma Silva 2100, Pedro, o Cabo Franco 2101, Professor Agnaldo Alexandre 2122, Professor Luís Fernando 2123, Renata Regina 2180, Wagner Schneider 2110 e Zulu 2111.

3) No Rio de Janeiro, o PCB defende as candidaturas de Tarcísio Mota e Ivanete 50 para o Governo, Chico Alencar 500 para Senador na Coligação Mudar é Possível. São candidatos do PCB:

HEITOR CÉSAR Deputado Estadual 21021 é professor de história e filosofia, atua na oposição pela base no sindicato dos professores do Rio de Janeiro, o Sinpro-Rio, luta contra o sucateamento dos transportes, o abandono da saúde, a destruição e o fechamento de escolas, lonas culturais, teatros e cinemas dos bairros, o desmonte de projetos como os CIEPs e muitos outros desmontes dos serviços públicos com o objetivo claro de favorecer o grande capital.

MARIA CAROL Deputada Federal 2121 tem 21 anos, é estudante de geografia na UFRRJ (Rural) e militante da União da Juventude Comunista (UJC) desde 2015. Criada no meio de mulheres aguerridas, que jamais perderam a fé na vida e a ensinaram a ter esperança na luta, tem convicção no poder de resistência diária, dignidade e superação do povo trabalhador brasileiro.

MARTA BARÇANTE Senadora 211 iniciou sua militância no movimento estudantil durante a ditadura militar. Foi professora e diretora do Sinpro-Rio e, em 1993, ingressou no TJRJ, passando a atuar no Sind-Justiça, de cuja diretoria participou entre 2001 e 2011. É militante do PCB desde 1983, foi fundadora da Unidade Classista, é a Secretária Nacional de Mulheres, Gênero e Diversidade Sexual do PCB e atua no Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro.

4) Em Pernambuco, são candidatos do PCB:

AMANDA PALHA Deputada Federal 2122: travesti, feminista, educadora popular e estudante de Serviço Social, há seis anos vinculada a associações filiadas à ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais (atualmente à Amotrans – Articulação e Movimento de Travestis e Transexuais de Pernambuco. Milita há 12 anos pelas causas da classe trabalhadora, das mulheres, das LGBTI e pelas lutas populares. Defende que o povo esteja no centro das decisões, com a gente decidindo realmente nosso destino, combatendo toda forma de exploração e opressão.

Luiza Carolina da Silva Deputada Estadual 21321 atua no movimento estudantil e camponês da cidade de São Lourenço da Mata, na defesa da educação pública, agroecologia, reforma agrária e do protagonismo da mulher trabalhadora. Josias Leandro Deputado Federal 21000 é funcionário público e atua nos movimentos populares compondo várias trincheiras da luta popular, como no enfrentamento às políticas antipopulares instaladas com o Porto de Suape.  Elvira Cavalcanti Deputada Federal 2111 atua no Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, na Associação Pernambucana de Anistiados Políticos-APAP e na Associação Político Cultural Brasil-Cuba. Agamenon do Gás Deputado Estadual 21999 É morador da cidade do Cabo de Santo Agostinho e atua em defesa das causas populares nos movimentos comunitários.

5) Em São Paulo, em aliança com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o PCB apoia a chapa da Professora Lisete e Maurício Costa para o Governo do Estado e de Daniel Cara e Sílvia Ferraro para o Senado. Concorrem para o parlamento:

MAURÍCIO ORESTES PARISI Deputado Federal 2121, professor de história, pesquisador, é historiador formado pela USP. Professor da Rede Municipal de São Paulo, representa sua escola no sindicado. É conselheiro do SINPEEM. Luta por melhores condições de trabalho em todos os âmbitos da educação.

MERCEDES LIMA Deputada Federal 2100, integrante do comitê central do PCB, feminista, advogada e professora universitária, é formada em Direito pela USP, mestre em Direitos Humanos, difusos e coletivos (UNIMES). Fundadora do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, participa da luta internacionalista, integrando diversos comitês de defesa dos povos oprimidos (palestinos, sírios, venezuelanos e do povo Sarawi).

ERNESTO PICHLER Deputado Estadual 21100 é engenheiro formado pela Politécnica, com pós-graduação na Michigan State University. Consultor da ONU em muitos países da América Latina, Ásia e África, estudioso das políticas de ciência, tecnologia e desenvolvimento socioeconômico e ecoambiental, luta contra o sucateamento dos Institutos de Pesquisas científica e tecnológica.

6) No Espírito Santo o PCB apresenta a candidatura de MAURO RIBEIRO 211 para o Senado: servidor público estadual lotado na CETURB/ES (Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo), técnico em transportes e arquiteto, indica soluções para as questões da mobilidade urbana e da habitação, defendendo a estatização do transporte público e a tarifa zero.

7) Em Goiás, o PCB lançou as candidaturas de Marcelo Lira e Bernardo Bispo para Governador 21, da Profª Magda Borges para o Senado 210, Andriele Qualhato para Deputada Federal 2121e Nicolas Arantes para Deputado Estadual 21021.

Marcelo Lira defende a educação pública, gratuita e de qualidade e se posiciona de forma radical contra a militarização das escolas estaduais. Luta contra a privatização dos serviços públicos e a implementação de Organizações Sociais em qualquer ponto da administração pública. Magda Borges assegura que uma candidatura feminista e classista “é fundamental para que o machismo e a opressão de gênero sejam compreendidos como relações funcionais ao sistema capitalista. Defende a legalização do aborto, entendendo que a questão precisa ser discutida na perspectiva de garantir a vida das mulheres.

8) Em Santa Catarina, para deputado estadual, o PCB apresenta a candidatura do engenheiro da Companhia Catarinense de Águas e SaneamentoEduardo Grandi (21000). Em composição com o PSOL, com Camasão para Governador, o PCB lança o nome da camarada Carol Bellaguarda a vice-governadora, para denunciar o poder das grandes famílias ricas e seus comparsas e, ir além, na direção de um governo socialista. Contra o desemprego, as ameaças à aposentadoria, a violência contra a mulher, a falta de saneamento, a precarização e privatização de escolas e hospitais, da água, luz e dos serviços públicos, é preciso organizar as lutas no rumo do Poder Popular.

São também candidatos a Deputado Federal do PCB em SC: Rodrigo Lima (2121), Giancarlo Capistrano (2123) e Filipe Miséria (2100).

9) No Rio Grande do Sul, o PCB apoia Robaina (PSOL) para governador, Romer (PSOL) e Cleber Soares (PCB – 212) para o Senado. A camaradaMarianna Rodrigues (PCB) é candidata a Deputada Estadual (21021) e Raimundo Poty (PCB), a Deputado Federal (2121).

Cleber Soares é trabalhador dos correios, sindicalista, professor de História, diretor de carnaval da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina, sempre batalhando em defesa da cultura, da educação pública e do povo trabalhador. Raimundo Poty é operário metalúrgico de Caxias do Sul. Participou de diversas lutas por moradia para o povo pobre, com incansável combatividade junto aos movimentos populares. Além da jornada na fábrica, também é poeta! Mari Rodrigues é jovem, mulher e trabalhadora, sempre lutando em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da juventude e da educação pública. Compõe as fileiras da luta antimanicomial e em defesa do SUS público, gratuito e de qualidade. Combate todas as formas de opressão, em defesa das mulheres e das comunidades LGBT.

10) No Maranhão, o PCB está compondo a Coligação VAMOS SEM MEDO DE MUDAR O MARANHÃO (PSOL/PCB). São candidatos do PCB: Iêgo Bruno Senador 212, Dra. Valuzia (Deputada Federal), Francinaldo (Deputado Federal), Moreira do Marwel Deputado Federal 2177, Gato Félix Deputado Estadual 21021 e Maria Aparecida (Deputada Estadual).

11) Em Alagoas, na Frente de Esquerda com o PSOL, o PCB apresenta as seguintes candidaturas: Osvaldo Maciel Senador 210, Samuel Dasilvah (Deputado Federal) e Wanessa (Deputada Estadual).

12 ) No Piauí, o PCB compõe a coligação O Poder Popular na Construção do Piauí, expressão da união entre o PSOL, o PCB e os movimentos populares, com a Profª Sueli e Chiquinho da Luta para o Governo do Estado. Os candidatos comunistas, atuantes na luta sindical, no combate à desigualdade de gênero, contra o extermínio da juventude negra, pela reforma agrária e o desenvolvimento social do Piauí, são: DEPUTADA ESTADUAL EDILENE PINHO 21.234, militante feminista e diretora de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (SINTECT-PI). DEPUTADO FEDERAL JOSÉ RODRIGUES 2121 é sindicalista e liderança nacional dos Correios. Já presidiu o Sintect-PI e Fentect, secretário jurídico do Sintect-PI e coordenador nacional da Unidade Classista. SENADOR PROF. FAUSTO RIPARDO 211 é Professor de história, bacharel em Direito e membro da Unidade Classista.

13) No Amapá, o PCB lança Joaquina Lino para Senadora 212, mulher negra feminista que atua na FEMEA- Federação de Mulheres do Estado do Amapá, articuladora nacional do MAMA – Movimento articulado de Mulheres da Amazônia, fundadora e conselheira do CEDMAP- Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.

14) Em Brasília, o PCB apresenta a candidatura do professor, sindicalista e membro da Unidade Classista Jamil Magari 2121 para Deputado Federal.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Sete motivos para os antifascistas votarem nos deputados do PCB

                                  

1- O PCB tem história de combates e vitórias contra o fascismo e a extrema-direita. Na década de 1930, enfrentou os integralistas. Nos anos 40, enviou militantes para enfrentar o nazifascismo na Europa. Ao longo do século XX enfrentou as ditaduras de Vargas e a empresarial-militar imposta pelo golpe de 1964. O PCB tem uma história de resistência às perseguições, com militantes presos, exilados, torturados e mortos.

2 – O PCB é um partido ideológico, com militantes preparados e dispostos a dar suas vidas em defesa da humanidade. O socialismo que defendemos é um projeto de longo prazo, em defesa das grandes conquistas da humanidade no plano econômico, social, ambiental e cultural. O fascismo e seu ódio servem para reforçar o capitalismo e sua barbárie e por isso devemos combatê-los.

3 – Para além do discurso, o combate ao fascismo é efetivo quando atinge as bases materiais desse fenômeno. Hoje, elas são o desemprego e a retirada de direitos que desesperam o povo, fazendo com que alguns setores acabem aderindo irracionalmente ao discurso de ódio. A verdadeira solução é o investimento público para geração de empregos, diminuição da jornada de trabalho para 6 horas, valorização do salário mínimo e  o fortalecimento das estatais sob controle popular.

4 – Defendemos a soberania nacional contra o neofascismo entreguista e antinacional, que se submete aos interesses das grandes corporações estadunidenses. Eles querem a privatização de nossas riquezas naturais e estatais, como o pré-sal e a Petrobrás, que devem ser 100% públicas.

5 – Os fascistas defendem os padrões mais arcaicos da sociedade burguesa, de forma intolerante às diferenças. O PCB defende a pluralidade e todas as potencialidades da espécie humana, em termos imediatos, através da ampliação dos direitos para as mulheres, negritude, LGBTs, quilombolas e indígenas.

6 – É importante lembrar de que foi nas entranhas deste sistema político podre que se fortaleceram as candidaturas da extrema-direita. Mesmo assim, uma série de partidos ditos democráticos se coligam com os setores fascistas ou corroboram com suas propostas, isto é, a lógica punitiva no sistema penal, as reformas da previdência e trabalhista e as privatizações. Com o PCB não há conciliação! É luta antifascista com consequência e coerência!

7 – Acreditamos que a eleição é apenas uma batalha na luta contra o fascismo. Não derrotaremos de vez as novas formas e movimentos fascistas se não formos às ruas, organizarmos o povo, massificarmos as lutas e pautas da classe trabalhadora, isto é, fortalecendo o poder popular. Ter parlamentares do PCB é uma garantia de fortalecer as lutas pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores, pois nos identificamos com toda a luta antifascista.

# ELENÃO!


No domingo não se esqueça: vote nos candidatos da Frente Minas Socialista