domingo, 30 de setembro de 2018

Vote em Renata Regina Federal -2180


#VAMOSCOMTÚLIO210 Plenária aberta da campanha popular!

                                               


Segunda-feira, 1º de outubro de 2018, em Belo Horizonte. Na rua Hermilo Alves, número 356 no Santa Tereza na Regional Leste de BH. Contamos com a presença de toda a militância, simpatizantes, apoiadores e apoiadoras. Com unidade e luta da esquerda venceremos a direita mineira!

Vamos com Zulu para Federal - 2111


Matéria da TV Chinesa XINHUA e na BAIHU - A arte marcial chinesa em Goiás

sábado, 29 de setembro de 2018

Niterói homenageia a Dinarco Reis Filho, militante histórico do PCB (Conheci Dinarquinho o ano passado quando da homenagem da Câmara Municipal de Juiz de Fora a outro militante histórico do PCB, José Francisco Neres. José Carlos Alexandre)

                                                                             

“Porque o difícil, amigos, é viver pela Revolução
mais difícil que morrer por ela espetacularmente”.
Jorge Amado (Homens e coisas do Partido Comunista)

No dia 28 de setembro, sexta-feira, , o título de Cidadão Niteroiense  deve ter sido ntregue a  Dinarco Reis Filho, membro do Comitê Central do PCB e presidente da Fundação Dinarco Reis. A homenagem, de autoria do mandato do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL), é um merecido reconhecimento aos anos de vida dedicados à militância e à construção de uma sociedade mais justa. 

Vindo ainda criança para Niterói, Dinarco construiria nessa cidade a sua militância na UJC (União da Juventude Comunista) e seus primeiros anos de militância no PCB, partido ao qual dedicou sua vida inteira. Só sairia de Niterói após o golpe de 1964, quando foi obrigado a entrar para a clandestinidade – retornando posteriormente para a cidade. Dinarco recebeu agora o título de cidadão da cidade que viu nascer o PCB, em 1922!

Na atual conjuntura, em que os fascistas saem novamente às ruas, em que o aumento da exploração e a defesa da opressão se misturam a um feroz anticomunismo, não podemos nos calar. Quando os neoliberais anunciam diariamente o fim da história, nós que lutamos contra o capitalismo e o imperialismo, que buscamos reconstruir o Brasil em direção do socialismo, devemos nos lembrar e lembrar ao mundo, que a história não acabou.

A memória dos nossos camaradas, de nossas lutas e bandeiras é parte da construção de uma consciência revolucionária da classe trabalhadora e da resistência ao avanço conservador!

QUEM É DINARCO REIS FILHO

Dinarco Reis Filho nasceu em 14 de novembro de 1932, no bairro de Realengo, na Travessa Rodrigues Marques.

É filho do tenente de aviação militar Dinarco Reis e de Lygia França Reis. Seu pai participou do levante comunista de 1935, tendo ficado conhecido como o Tenente Vermelho. Preso após a derrota do levante, Dinarco Reis (pai) partiu para a Espanha, onde teve importante participação na Guerra Civil Espanhola, lutando contra os fascistas de Franco. 

Após ser capturado, foi mantido em campos de concentração na França, de onde fugiu e continuou a luta, dessa vez contra o nazismo, junto à Resistência Francesa.

Apenas em 1944, Dinarco Reis Filho passa a ter maior convivência com seu pai. Na época, mudaram-se para Niterói, na Rua Saldanha Marinho, na mesma casa em que moravam Carlos Marighella, David Capistrano e Claudino José da Silva, operário negro, da rede ferroviária da Leopoldina, deputado constituinte na bancada comunista de 1946. Foi na Praça Araribóia que Dinarco assistiu a grande festa de confraternização que celebrava o fim da Segunda Guerra Mundial.

Em 1948, Dinarco Reis Filho entra para a União da Juventude Comunista (UJC) e em 1951 entra no PCB, participando das campanhas do Movimento O Petróleo é Nosso!

Em 1959 foi admitido na Petrobrás, através de concurso público. No mesmo ano, acompanha, em Niterói, a Revolta das Barcas, importante rebelião popular contra a privatização, os altos preços e péssimos serviços oferecidos na Barcas.

Com o golpe empresarial militar de 1964, foi demitido e cassado, no dia 5 de maio, pelo delito de opinião, passando a viver na clandestinidade. Em São Paulo foi motorista e segurança do Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro e participou da organização do VI Congresso do PCB, em 1967.

Dinarco Reis Filho atualmente é membro do Comitê Central do PCB e presidente da Fundação Dinarco Reis.

(Este texto foi escrito originalmente por Lucas Correia e publicado no site do PCB)

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Marielle: uma das mulheres do fim do mundo

                                                                      

Guilherme Tardelli (*)

O poema “Coração do Mar”, de Oswald de Andrade, musicado por José Miguel Wisnik, foi reconstituído na voz de Elza Soares. São injetados à composição do modernista os dois versos finais, aqui escritos:

“Coração do Mar
É terra que ninguém conhece
Permanece ao largo
E contém o próprio mundo como hospedeiro.
Tem por nome: “se eu tivesse um amor”
Tem por nome: “se eu tivesse um amor”
Tem por nome: “se eu tivesse um amor”
Tem por bandeira um pedaço de sangue
Onde flui a correnteza do canal do mangue
Tem por sentinelas equipagens, estrelas,
taifeiros, madrugadas e escolas de samba.
É um navio humano,
Quente, negreiro, do mangue.
É um navio humano,
Quente, guerreiro, do mangue”.

A Mulher do Fim do Mundo também é uma imagem reconstruída, do poema Metade Pássaro (1941), de Murilo Mendes, mas vai além: é a personificação desta na cantora, “A mulher do fim do mundo/ Dá de comer às roseiras,/ Dá de beber às estátuas,/ Dá de sonhar aos poetas.” Elza é a voz que reúne todas as vozes e as canaliza num rompante de dor e resistência, como resposta.

A música homônima ao título do disco aproxima-se do surrealismo, estabelecendo várias conexões com Murilo Mendes, num mundo em que cada verso contém uma dor, a imagem potencialmente alegre do carnaval é a tristeza da mulher, que passou a “vida na avenida”, que deixou tudo lá, e livra-se desta para cantar a si mesma no mundo. E o canto se faz pelo canto. Mas não é um canto qualquer, é um canto que se adensa a cada nova imagem, com as dificuldades da mulher negra, ainda mais da mulher negra consciente da história e que resiste.

Elza arrasta seu canto até que, de voz rasgada pela idade, pela história, mostra o quanto ainda quer cantar, ainda quer agir. Os instrumentos vão acabando até que sobra uma guitarra e a voz dela apenas repetindo e repetindo: “Me deixem cantar até o fim”.

Clara Nunes, que também entoou a tristeza do povo, não poderia ser mais precisa: “E de guerra em paz/ De paz em guerra/ Todo o povo dessa terra/ Quando pode cantar/ Canta de dor”. Aproximando todos estes textos, chegamos à uma espécie de acúmulo de imagens do povo brasileiro, de modo que um artista colhe algo do outro e, acima de tudo, colhe algo do movimento da história. Vemos surrealismo – a mulher, que, em meio à destruição da Segunda Guerra Mundial, reaviva os objetos e os poemas e rosas – a dor do trabalhador, e a violência, que se repete. Tudo isso faz-se trabalho cotidiano das resistentes brasileiras, que cantam sobre esse horror e resistem, vibrantes.

Ontem foi um dia de grande comoção por Marielle, que não é única: é o fado de muitos negros e negras desde o navio negreiro aos assassinatos nas favelas. Então, coloco-nos em face do nosso maior poeta, Carlos Drummond de Andrade, no poema Visão 1944: “Meus olhos são pequenos para ver/ a massa de silêncio concentrada/ por sobre a onda severa, piso oceânico/ esperando a passagem dos soldados”.

Hoje, sigo em prosa, meus olhos são pequenos para ver os corpos, muitos corpos que se amontoam, mas que reavivam a flor do mundo às avessas com seu sangue; a flor que rompe o asfalto, ensopada em sua própria substância, surge lutuosa e brava.

Milhões foram às ruas ontem, por Marielle e Anderson e Amarildo e Rafael Braga e Cláudia e milhões sem nome, milhões desfigurados pelas mesmas armas, que poderiam libertá-los. A massa não é de silêncio, é de milhões de vozes prontas para agir.

Devemos prometer: nenhum nome será esquecido!

A flor, que brota do asfalto, responde e compreende Marielle, e mostra, em seu movimento, um sentido último: ela era socialista. Ela era militante, mulher, negra e socialista. Sua busca, além da defesa dos direitos humanos, complementava-se com a luta por um mundo novo, pelo fim do Capitalismo.

E milhões surgem nas ruas, milhões significam a flor, milhões na tristeza, milhões foram e são assassinados; e outros milhões, vivos, buscam tirar a tristeza das coisas significadas sem ênfase, buscam recuperar relações humanas, entre seres e não entre coisas no mundo. Buscam entender as coisas e ver nelas trabalho, ver nelas a humanidade, e não uma relação fantasmagórica entre elas mesmas. O fim do extermínio negro, das mulheres, e o fim da exploração do humano pelo humano eram o horizonte revolucionário de Marielle.

Na Avenida Paulista acendemos velas e marchamos, abrindo caminho pela cidade, rasgando o asfalto. A força não se perde, mas se concentra, e cresce.

Cada ato, cada depoimento emocionado, cada pessoa que se põe na rua, para enfrentar o horror, faz viver Marielle, Elza e milhões de vozes. Cada instrumento da bateria que vi ontem, cada par de olhos soturnos, cada grito, cada passo na rua, revelavam a revolta popular viva, Marielle viva, todos que caíram, vivos! Quanto mais eu suava e gritava, mais força aparecia, em mim, para seguir. Vi isso nos outros e vi a indignação organizada.

E até o fim vamos cantar, vamos cantar até o fim! Marielle é uma das mulheres do fim do mundo. E essa mulher é a mulher que anuncia um mundo novo, um mundo cujo homem não explora o homem, um mundo sem classes, sem racismo, sem machismo, sem extermínio dos pobres, negros, despossuídos. E, por isso, pelo fim do mundo, nossa luta, como escreveu o camarada Mauro Iasi, nunca termina… nunca… nunca termina!

Marielle, presente! Hoje e sempre!

Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!

(*) Militante da União da Juventude Comunista, núcleo USP.

Presidente de Cuba fala na Cúpula da Paz 100 anos de Mandela



Eu seu pronunciamento durante Cúpula para a Paz 'Nelson Mandela', Díaz-Canel disse que 'a paz mundial se vê ameaçada pela filosofia da dominação'; é a primeira vez dele nos EUA desde eleição

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, viajou neste domingo (23/09) aos Estados Unidos para participar da 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas realizada em Nova York. Esta é a primeira vez que o mandatário vai aos EUA após ser eleito em abril.

Em sua primeira participação, o cubano discursou nesta segunda-feira (24/09) na Cúpula da Paz "Nelson Mandela", homenageado pela ONU pelo centenário de seu nascimento.

O presidente de Cuba elogiou o antigo líder sul-africano dizendo que "nos alegra e reconforta que a Assembleia Geral das Nações Unidas se reúna em uma Cúpula para a Paz e que essa cúpula leve o nome de Nelson Mandela".

Em seu pronunciamento, Díaz-Canel afirmou que "a paz mundial se vê ameaçada pela filosofia da dominação" e citou povos refugiados de nações em guerra que "são vítimas de uma segregação silenciosa e silenciada".

O mandatário ainda disse que a homenagem a Mandela "reconhece a heroica luta do povo sul-africano contra o vergonhoso regime do Apartheid", e lembrou a parceira de Cuba com os povos da África que "se manteve por mais de 50 anos como uma prioridade da política exterior da Revolução cubana".

O discurso do presidente de Cuba na Assembleia Geral está previsto para terça-feira (25/09), na cúpula que dura até o dia 1º de outubro.

Bloqueio econômico

A data marca também os 58 anos de duração do bloqueio econômico a Cuba, imposto em 1960 pelos EUA.

Há 25 anos, as Nações Unidas se posicionam contra a medida norte-americana e, com exceção de Estados Unidos e Israel, os demais países membros costumam votar pelo fim do bloqueio.

Às vésperas do início da Assembleia Geral, organizações sociais e partidos políticos também se manifestaram pelo fim da medida.

(Com Opera Mundi)

domingo, 23 de setembro de 2018

Daniel Cristiano para Estadual e Túlio Lopes para o Senado-PCB

                                                                        
Daniel é professor, negro, desportista e militante da Unidade Classista. Foi candidato a prefeito pelo PCB na eleição extemporânea para a Prefeitura de Ipatinga, em junho passado, conquistando o segundo lugar, com mais de 20 mil votos.

“A precarização das relações trabalhistas e das políticas sociais que o governo Temer fez contra os trabalhadores devem ser combatidas com a unidade e organização da classe trabalhadora”, reforça Daniel.

 “Estarei a serviço dos trabalhadores e das trabalhadoras, dos desempregados e desempregadas, da agricultura familiar e da luta pela reforma agrária, dos quilombos, das mulheres, da juventude e do movimento LGBT. Vou ser o deputado estadual a serviço dos interesses da maioria da população”.

Daniel se posiciona de forma categórica contra o machismo e qualquer tipo de preconceito: “Serei um deputado para combater a violência contra as mulheres. Vamos combater o feminicídio. Serei um deputado ao lado das mulheres para enfrentar o machismo e o patriarcado”. 

Será um lutador em defesa dos direitos da classe trabalhadora, determinado e consciente da busca por uma Minas Gerais sem injustiças, desemprego, violência e da importância da organização dos trabalhadores, mulheres, jovens, negros e comunidade LGBT para que tenham força em suas conquistas e contem com um Tribuno Popular na Assembleia Legislativa do estado.

Ao enfatizar que Michel Temer, com a ajuda do congresso nacional, congelou os gastos públicos por 20 anos e que isto é uma afronta à classe trabalhadora, Daniel Cristiano se propõe a lutar para que o mesmo não aconteça no Estado. Vai fiscalizar a execução orçamentária e brigará em favor de uma saúde pública universal, com ênfase na saúde preventiva, com o programa Saúde da Família nas comunidades. 

Luta também em favor da construção e manutenção de quatro hospitais nas regiões periféricas de Minas Gerais, com prioridade para as áreas de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). “Se conseguirmos estabelecer um necessário atendimento à saúde básica, à atenção primária e de média complexidade de pronto atendimento, abarcaremos um relevante percentual de munícipes mineiros”, afirma o candidato comunista.

E vai atuar para recuperar a malha ferroviária de Minas Gerais. O que sobrou dela foi privatizado para atender os interesses das empresas mineradoras. Este importante meio de transporte público deve ser controlado pelo Estado, que deve garantir as condições para o transporte de cargas e passageiros. 

Isto reduzirá o custo das passagens e do transporte de cargas, além de melhorar a segurança nas rodovias e reduzir a poluição. Minas Gerais precisa voltar a priorizar o transporte ferroviário, melhorando o transporte, a vida da população e desenvolvendo a economia em favor dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Outro ponto fundamental de seu programa de lutas é a defesa da cultura popular, que tem papel preponderante no fortalecimento da identidade de um povo, contribuindo para a construção de um sociedade justa e igualitária, na contramão do projeto capitalista, que busca alienar e dividir a classe trabalhadora se divida, para que esta se torne um instrumento dócil nas mãos dos poderosos. 

“Vamos fazer do mandato de deputado um instrumento para espalhar por Minas Gerais a experiência da Intervenção Poética Popular Revolucionaria, que reúne várias atividades culturais, fortalecendo a disposição de luta e a indignação frente às injustiças, promovendo a consciência histórica e humana”.

A Frente Minas Socialista: PCB/PSOL/MOVIMENTOS POPULARES
 
                                                             

O PCB, o PSOL e diversos movimentos sociais, culturais e populares constituíram a Frente Minas Socialista, que apresenta um programa de enfrentamento ao aprofundamento da exploração das classes trabalhadoras, imposto pela burguesia. Indicamos o nome da professora Dirlene Marques -50 PSOL para governadora de Minas Gerais, tendo como vice a professora Sara Azevedo 50 PSOL. Nossas candidaturas ao Senado são o Professor Túlio Lopes 210 - PCB e Duda Salabert 50 - PSOL.

A Frente Minas Socialista é a alternativa classista e popular no Estado contra os representantes do grande capital, liderados pelo PSDB, assim como a proposta da conciliação de classe, que busca a reeleição do PT ao governo de MG. A Frente Minas Socialista é a força que reúne os setores engajados na organização política dos trabalhadores, das camadas populares com um programa anticapitalista e anti-imperialista que crie as condições para derrotar os retrocessos em curso e fortalecer a luta pelos direitos da classe trabalhadora na construção do Poder Popular, rumo ao socialismo.

imagemO camarada Professor Túlio Lopes 210 PCB, candidato a Senador, tem como suplentes Eloísa Aquino PSOL e Emanuel Bonfante PCB. Já percorreu milhares de quilômetros por Minas Gerais levando as propostas e os nomes apresentados pelo PCB para a eleição de outubro. Circulou pelas regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Vale do Aço, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce, Zona da Mata, Triângulo Mineiro, Região dos Inconfidentes, Centro-Oeste, Sul e Campo das Vertentes. Em todas as atividades têm sido reforçadas as históricas bandeiras das lutas do povo brasileiro e organizados Comitês Populares, que desenvolverão as atividades da campanha e propagarão os 21 pontos da plataforma do Partido, para a construção do Poder Popular.

O PCB apresenta 12 candidaturas a Deputados(as) Federais:

Arthur Miranda 2161

Bruna Thariny 2121

Fabrício Avelino 2150

Fernando da Federal 2158

Gabriela Marreco 2102.

Paloma Silva 2100

Pedro, o Cabo Franco 2101

Professor Agnaldo Alexandre 2122

Professor Luís Fernando 2123

Renata Regina 2180

Wagner Schneider 2110

Zulu 2111

As candidaturas estão distribuídas por todas as regiões do Estado, representando a classe operária, negros, mulheres e juventude

A campanha das candidaturas do PCB tem animado a militância, o movimento sindical, trabalhadores do setor público e privado, profissionais liberais, estudantes, camponeses, ativistas culturais, feministas, do movimento negro e LGBTs e setores populares, organizando a resistência, fortalecendo a consciência e construção de Comitês do Poder Popular para disputar o poder do Estado rumo ao socialismo.

Aeroporto de Beijing: o maior aeroporto do mundo

sábado, 22 de setembro de 2018

A Rússia se transformando na URSS

                                                       

José Carlos Alexandre      

Estes dias tenho deixado meu "Tornado"na garagem e me deliciado com o Netflix e com o Youtube. E tem valido...

A série "O Caminho dos Tormentos" é uma produção russa para valer.

É baseada na obra  de Alexis Tolstoi, do mesmo nome, e tem mais de 20 anos.

São 1200 páginas resumidas o ano passado em 12 capítulos.

Lançamento em comemoração aos 100 anos da Revolução de Outubro.

Aborda o período de transformação da Rússia czarista na Rússia Revolucionária, de 1913 a 1919, quando a jovem nação socialista foi invadida pela Alemanha. 

Veja a decadência da aristocracia, o vazio da burguesia e a ascensão do proletariado, junto com os camponeses e dos soldados cansados de guerras.

Túlio Lopes e Emanuel Bonfante, juntos para as eleições do dia 7 para o Senado - 210- PCB


210 - Professor Túlio Lopes - Senador PCB MG

(Comum nas redes sociais e entre premiados no último Grande Prêmio do Cinema Brasileiro)


Olha a Bruna Thariny aí, gente !


Pedro, o Cabo Franco 2101-PCB


Fernando da Federal 2158-PCB


O Povo no Poder com Wagner Schneider 2110-PCB


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Encontro Estadual de Brigadistas e de Solidariedade a Cuba

                                               



A Associação Cultural José Marti do Rio de Janeiro realizará, no dia 29 de setembro, o I Encontro Estadual de Brigadistas e de Solidariedade a Cuba. 

O encontro será no Sinttel-Rio (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesa Telefônica do Estado do Rio de Janeiro) a partir das 14h.

Neste primeiro encontro, a ACJM-RJ realizará uma homenagem à professora Zuleide Faria de Melo pelos mais de 30 anos de generosa solidariedade a Cuba e, também, por toda uma vida de luta em prol do socialismo.

PROGRAMAÇÂO (pode haver modificações):
13h – 14h Credenciamento
14h – 14h30 Abertura / Filme: As brigadas de solidariedade
14h30 – 15h30 Homenagem a Prof. Zuleide Faria de Melo
15h30 – 16h intervalo
16h – 17h30 Mesa Redonda: A solidariedade internacional e a construção do socialismo
17h30 – 18h Depoimentos / relatos: Experiências em Cuba
18h – 17h30 – Apresentação de salsa
18h30 – 20h Confraternização

Nesse dia, também, vamos montar uma exposição de fotografias de cuba e das brigadas de solidariedade.
Você pode mandar algumas fotografias até dia 21 de setembro para o seguinte e-mail:


Leia mais: https://josemartirj.webnode.com/news/i-encontro-estadual-de-brigadistas-e-de-solidariedade-a-cuba/

Eleições 2018: Vote no que você acredita!

                                                              

Uma das principais formas de combater a intolerância e o ódio é não deixar baixar nenhuma de nossas bandeiras.

Por isso nós acreditamos que esse não é um momento para temer.

Convidamos a todos e todas para um encontro potente que vai reunir as causas pelas quais lutamos no dia-a-dia. É momento de votar naquilo que você acredita!

Domingo 23/09 – 17:00 – Fundição Progresso
Rio de Janeiro – Brasil

ASSISTA O VÍDEO: https://www.facebook.com/guilhermeboulos/videos/236900246988602/

Sobre Guilherme Boulos

Candidato à Presidência da República pelo PSOL, Boulos é escritor, ativista político, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Sua atuação é marcada na luta contra as desigualdades, teve papel central na resistência democrática ao golpe de 2016 e junto ao MTST, garantiu habitação para 20 mil famílias.

Aos 20 anos deixou a casa de seus pais para morar e atuar em uma ocupação sem teto na zona metropolitana de São Paulo. Liderança social consolidada, é formado em Filosofia pela USP e ingressa aos 35 anos para a vida política, a partir das eleições de 2018, sendo o postulante à Presidência da República mais novo da história brasileira.

Nesse novo desafio, integra uma ampla aliança, que além do MTST e do PSOL, conta com outros movimentos e organizações como Povos Indígenas do Brasil, Mídia NINJA e Fora do Eixo,PCB, ativistas da frente Povo Sem Medo como sindicalistas, juventudes, coletivos feministas, antirracistas, LGBT e artistas. Com uma proposta inovadora, está construindo um programa a muitas mãos. Com o Vamos!, realizou debates em praça pública, somou contribuições de especialistas e proposições online.

TRAJETÓRIA

Nascido em 1982, Boulos é natural de São Paulo, filho caçula de dois médicos e professores da Universidade de São Paulo (USP). É liderança popular, filósofo,psicnalista, professor e escritor.

Desde jovem se interessou pelas lutas democráticas e, em 1997, aos 15 anos, ingressou no movimento estudantil, quando militou na União da Juventude Comunista (UJC). Nessa época, pediu aos pais que o transferissem de sua escola, particular, para uma instituição pública. Depois, conheceu o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) — em que permanece militando até hoje.

Aos 18 anos ingressou na USP, onde se formou em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Após isso, Boulos deu aulas na rede pública de ensino do Estado de São Paulo. Em 2016, fez um mestrado em psiquiatria na Faculdade de Medicina da USP. Estudou os efeitos da participação em ocupações do MTST, em pessoas com sintomas depressivos.

Uma frase de Frei Beto define o pré-candidato do PSOL: “Guilherme Boulos é uma das mais jovens e promissoras lideranças de movimentos sociais brasileiros. Dotado de boa formação ética e intelectual, fez uma opção radical, evangélica, pelos mais pobres, concentrando sua atividade no segmento da população sem acesso ao direito de moradia. Modesto, despojado, inteligente, Boulos pôs a sua vida a serviço dos direitos humanos fundamentais”.

LUTA POR MORADIA

Junto aos milhares de integrantes do MTST, Boulos conquistou habitações para mais de 20 mil pessoas. Hoje o movimento está presente em 13 estados do Brasil e já realizou centenas de ocupações.

Desde as jornadas de junho de 2013, Boulos tem se destacado como uma das maiores lideranças políticas brasileiras e esteve na linha de frente da resistência ao golpe parlamentar de 2016 e na campanha pelo Fora Temer e Diretas Já.

Boulos foi um dos fundadores da frente Povo Sem Medo, que se desdobrou no “Vamos! Sem medo de mudar o Brasil”, iniciativa inovadora de construção de programa que realizou centenas de reuniões pelo país e envolveu militantes e lideranças de movimentos sociais, partidos, artistas, intelectuais, religiosos e pessoas comuns na discussão sobre o novo Brasil que queremos.

Sua atuação rendeu os prêmio Santos Dias de Direitos Humanos, concedido pela Câmara Legislativa de São Paulo em 2017, além da Medalha do Mérito Legislativo em 2016. concedida pela Câmara dos Deputados em Brasília.

Quem é Sonia Guajajara

Sonia Bone nasceu no Maranhão, na terra indígena de Araribóia, no povo Guajajara, daí o nome público: SONIA GUAJAJARA.

Tem 44 anos, é separada e mãe de três filhos: Luiz Mahkai, Yaponã e Y’wara.

Dos 10 aos 14 anos, cursou o ensino fundamental na cidade de Amarante, no Sul do Maranhão. Além de estudar, trabalhava de doméstica e de babá em casas de família.

Ao completar 15 anos recebeu um convite da FUNAI de Imperatriz -MA para cursar o Ensino Médio em um colégio interno na cidade de Esmeraldas – MG, lá permaneceu por três anos e cursou o Magistério.

Em 1992, retornou para sua terra e foi trabalhar nas aldeias no projeto de Monitoria de Educação e Saúde, dando aulas sobre os prejuízos do álcool, medidas preventivas de saúde, DST’S, drogas e outros assuntos relevantes, além de atuar como professora municipal em Campo Formoso.

Em 1993 foi convidada pela Igreja Católica de Amarante para fazer um estágio de medicina alternativa no IPPH – Instituto Paulista Promoção Humana em Lins – SP, onde o uso das plantas medicinais e sua aplicação na medicina moderna são estudados.

Em 1995 voltou ao Maranhão e na cidade de Imperatriz e fez o curso de Auxiliar de Enfermagem. Para se manter na cidade e pagar seu curso, trabalhou como professora em escolas públicas e particulares.

Em meados dos anos 90 trabalhou na APAE/MA – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Em 1998, foi aprovada no concurso público municipal para auxiliar de enfermagem.

Em 2000 foi aprovada em outro concurso público municipal para professora do nível “I” e em seguida passou no vestibular da UEMA ( Universidade Estadual do Maranhão), onde graduou-se em Letras e pós-graduou-se em Educação Especial.

Em 2001 participou do primeiro evento nacional indígena que foi a pós-conferência da Marcha Indígena, para discutir o Estatuto dos Povos Indígenas em Luziânia, no estado de Goiás.

No período de 2001 a 2007 fez parte da coordenação da COAPIMA – Coordenação das Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão.

Em 2008, participou do Fórum Permanente da ONU – Organização das Nações Unidas para Questões Indígenas, em New York.

Sonia tem forte atuação na defesa dos direitos dos povos tradicionais e podemos destacar algumas atividades realizadas por ela:

– Fez várias viagens internacionais denunciando Belo Monte, a violência e a violação de direitos; – Entregou o prêmio Moto serra de ouro para a Senadora Kátia Abreu em defesa do Código Florestal; – Encontrou com a assessoria do então presidente dos EUA Obama para falar da importância da organização indígena e dos indígenas para a preservação do Meio ambiente e para o equilíbrio do clima; – Entregou um documento e realizou reunião com a Presidente Dilma, em 2012 por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente; – Coordenou a organização do Acampamento Terra Livre em 2012 na Cúpula dos povos contrapondo o evento mundial da Rio +20; – Coordenou a Semana dos povos indígenas em 2013 e a ocupação do plenário da Câmara e do Palácio do Planalto.

ATUAÇÃO INTERNACIONAL

2010 – Participação como palestrantes em evento organizado pela Universidade latino-americana de Chicago, cujo link do evento é este: https://www.youtube.com/watch?v=V9zvTZBVTqU

2014 – COP LIMA PERU – participação em várias atividades na Conferência do Clima, aqui o link para uma entrevista concedida à época: https://www.youtube.com/watch?v=wwWz1q52-hg

2016 – Participa da série Years of Living Dangerously, da modelo e ativista brasileira Gisele Bundchen exibida pelo canal National Geographic. Aqui um depoimento postado por Gisele sobre Sonia: “A líder indígena Sonia Guajajara me ensinando da necessidade do equilíbrio da floresta e de um ecossistema equilibrado para a existência de toda humanidade. Não percam isso é muito mais no @NatGeoChannel”, publicou Gisele, junto a uma foto em que aparece fazendo gesto de oração com a líder indígena.

2017- Já como Coordenadora da APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Sônia Guajajara e a liderança indígena Davi Yanomami participaram em Genebra de evento preparatório da Revisão Periódica Universal da ONU que avalia o Brasil nas temáticas de direitos humanos. A representante indígena chamou a atenção para a concretização de retrocessos nas políticas e legislações indigenistas, como o desmonte da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que ameaçam a existência de terras e culturas indígenas.

2107 – O protesto da líder indígena Sonia Guajajara durante a apresentação da cantora Alicia Keys no rock in rio foi o ponto alto da mobilização internacional contra o Decreto da RENCA. Capitaneada por Sonia a mobilização fez com que Temer fosse cobrado em redes sociais por personalidades mundiais, como a modelo Gisele Bündchen e o ator Leonardo di Caprio, por autorizar a exploração mineral numa área protegida da Amazônia, entre os estados do Pará e do Amapá. O decreto acabou revogado.

2017- Sonia foi uma das organizadoras da “ Tour Europeia Guardiões da Floresta” , grupo constituído de lideranças indígenas do Brasil, América Central, Bacia Amazônica e Indonésia, representantes de organizações indígenas e florestais que percorreram de ônibus algumas cidades europeias de cinco países, para denunciar e dar visibilidade sobre as diversas lutas, e a realidade política e social de seus países no caminho para Bonn, onde aconteceu a COP23 sobre as Mudanças climáticas. O objetivo principal foi contatar a imprensa, instituições não governamentais, autoridades políticas e da sociedade civil, e denunciar a perseguição enfrentada pelos povos originários.

2017 – Participação na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23), em Bonn, na Alemanha, onde Sonia disse: “A causa do desmatamento das terras indígenas é a invasão e a extração ilegal das áreas. Isso tem trazido muitos conflitos e assassinatos. Mas todas essas mortes seguem sem investigações e impunes”.

MAIS SOBRE SONIA GUAJAJARA Mulher, amazônica, nordestina e indígena, é candidata, junto com Guilherme Boulos, na chapa à Presidência da República pelo PSOL.

À frente da coordenadoria executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sonia Guajajara é uma das mais importantes lideranças indígenas e ambientais do país, unificando mais de 305 povos em torno de pautas que combatem os interesses dos setores mais poderosos da sociedade brasileira.

É primeira vez na história do país que uma indígena compõe uma chapa para disputar a Presidência da República. A pré-candidatura do PSOL é uma aliança com diversos movimentos sociais e simboliza os mais de 500 anos de luta dos povos oprimidos do Brasil, em defesa de um programa de justiça, igualdade e defesa de direitos.

PRÊMIOS

S0nia Guajajara já recebeu vários prêmios e honrarias, como o Prêmio Ordem do Mérito Cultural 2015 do Ministério da Cultura, entregue pela então presidenta Dilma Rousseff. Também foi agraciada com a Medalha 18 de Janeiro pelo Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Padre Josimo, em 2015, e com a Medalha Honra ao Mérito do Governo do Estado do Maranhão, pela grande articulação com os órgãos governamentais no período das queimadas na Terra Indígena Arariboia.

CANDIDATA

Filiada ao PSOL desde 2011, Guajajara lançou-se candidata à Presidência da República no 6º Congresso Nacional do partido, em dezembro do ano passado. Com o manifesto “518 anos depois“, propôs uma candidatura indígena, anticapitalista e ecossocialista.

Na Conferência Cidadã, evento de movimentos sociais e artistas que aconteceu em São Paulo no dia 3 de março, entretanto, ela se colocou à disposição para compor a chapa com Guilherme Boulos. Na mesma semana, durante debate entre os pré-candidatos no Rio de Janeiro, retirou oficialmente sua pré-candidatura em favor da aliança.

No dia 10 de março, os 126 delegados da Conferência Eleitoral do PSOL decidiram, sem votos contrários, seu nome para candidata à Vice-Presidência. Agora, segue para fazer construir uma campanha histórica!

“A luta que o MTST faz aqui na cidade é a luta que nós fazemos em nossas aldeias pra garantir nosso território, que é nossa morada, nossa casa. As ocupações da cidade são as nossas retomadas lá no campo. É uma luta só. O que diferencia a gente é o lugar que travamos essa luta. Não podemos mais aceitar as imposições de uma minoria que não representa ninguém, só a si mesma”.

Abaixo o bloqueio ao governo cubano

Falcó/Juventud Rebelde

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Túlio Lopes no debate às 22h30 desta quarta no Youtube


EUA: O século de guerras perdidas

                                                                         

James Petras

Apesar de ter o maior orçamento militar do mundo, cinco vezes maior do que os seis países seguintes, o maior número de bases militares no mundo – mais de 180 – e o complexo industrial militar mais caro, os EUA não conseguiram ganhar uma única guerra no século XXI. Neste artigo, vamos enumerar as guerras e analisar porque é que, apesar da poderosa base material para guerras, elas acabaram em fracassos. 

As guerras perdidas 

Os EUA têm estado envolvidos em múltiplas guerras e golpes desde o início do século XXI. Incluem o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, a Síria, a Somália, a Palestina, a Venezuela e a Ucrânia. Para além disso, os serviços secretos de Washington têm financiado cinco grupos terroristas no Paquistão, na China, na Rússia, na Sérvia e na Nicarágua. 

Os EUA têm invadido países, declarado vitórias e, subsequentemente, enfrentado resistência e guerra prolongada o que tem exigido uma enorme presença militar americana apenas para proteger as guarnições dos postos avançados.

Os EUA têm sofrido centenas de milhares de baixas – soldados mortos, estropiados e desequilibrados. Quanto mais gasta o Pentágono, maiores as perdas e subsequentes retiradas. 

Quanto mais numerosos são
os regimes vassalos, maior é
a corrupção e a incompetência 

Todos os regimes sujeitos à tutela dos EUA têm fracassado em cumprir os objetivos pretendidos pelos seus conselheiros militares norte-americanos. 

Quanto mais é gasto no recrutamento de exércitos mercenários, maior é a taxa de deserção e a transferência de armas para os adversários dos EUA. 

O êxito em começar guerras e o fracasso em terminá-las 

Os EUA invadiram o Afeganistão, tomaram a capital (Cabul), derrotaram o exército regular… e depois passaram os vinte anos seguintes atolados em guerras irregulares perdidas. 

As vitórias iniciais prepararam o terreno para as derrotas futuras. Os bombardeamentos empurraram milhões de camponeses e agricultores, pequenos comerciantes e artesãos para as milícias locais. Os invasores foram derrotados pelas forças do nacionalismo e da religião, ligadas às famílias e às comunidades. Os rebeldes indígenas recolheram armas e dólares em muitas das aldeias, cidades e províncias. 

Resultados semelhantes repetiram-se no Iraque e na Líbia. Os EUA invadiram, derrotaram os exércitos regulares, ocuparam a capital e impuseram os seus clientes – que prepararam o terreno para guerras de longa duração, a grande escala, com os exércitos rebeldes locais. 

Quanto mais frequentes os bombardeamentos ocidentais, maior a oposição para forçar a retirada do exército por procuração. 

A Somália tem sido bombardeada com frequência. Forças Especiais recrutaram, treinaram e armaram soldados fantoches locais, apoiados por exércitos mercenários africanos, mas têm-se mantido refugiados na capital, Mogadíscio, rodeados e atacados por rebeldes islâmicos, fracamente armados, mas fortemente motivados e disciplinados. 

A era das guerras imperialistas 
                                                                      
A Síria está na mira de um exército mercenário financiado e armado pelos EUA. No início, avançaram, desenraizaram milhões, destruíram cidades e lares e apoderaram-se de território. Tudo isso impressionou os senhores da guerra dos EUA-UE. Depois de o exército sírio ter unido a população, com os seus aliados russos, libaneses (Hezbollah) e iranianos, Damasco expulsou os mercenários. 

Decorridos quase dez anos, os curdos separatistas, juntamente com terroristas islâmicos e outras forças de aluguer, retiraram-se e mantêm um último reduto ao longo das fronteiras norte – os derradeiros bastiões das forças de aluguer ocidentais. 

O golpe da Ucrânia em 2014 foi financiado e dirigido pelos EUA e pela UE. Tomaram a capital (Kiev) mas não conseguiram conquistar a Ucrânia do Leste e a Crimeia. A corrupção entre os cleptocratas sob o domínioa norte-americano devastou o país – mais de três milhões fugiram para a Polónia, para a Rússia e outros países em busca de subsistência. A guerra continua, os clientes corruptos dos EUA estão desacreditados e vão sofrer uma derrota eleitoral, a não ser que viciem as eleições. 

Os levantamentos encomendados na Venezuela e na Nicarágua foram financiados pela National Endowment for Democracy (NED) dos EUA. Arruinaram a economia, mas perderam a guerra na rua. 

Conclusão 

As guerras não são ganhas só pelas armas. Na verdade, os pesados bombardeamentos e as prolongadas ocupações militares aumentam a resistência popular, em última análise levam a retiradas e derrotas. 

As grandes e pequenas guerras dos EUA no século XXI não têm conseguido incorporar os países visados ao seu império. 

Ocupações imperialistas não são vitórias militares. Apenas alteram a natureza da guerra, os protagonistas da resistência, o âmbito e a profundidade da luta nacional. 

Os EUA têm tido êxito a derrotar exércitos regulares, como aconteceu na Líbia, Iraque, Somália e Ucrânia. Mas a conquista ficou limitada no tempo e no espaço. Surgiram novos movimentos de resistência armada, liderados por antigos oficiais, ativistas religiosos e ativistas de base… 

As guerras imperialistas chacinaram milhões, destruíram as relações tradicionais da família, do local de trabalho e dos vizinhos e puseram em marcha uma nova constelação de líderes anti-imperialistas e combatentes em milícias. 

As forças imperialistas decapitaram líderes instituídos e dizimaram os seus apoiantes. Assaltaram e pilharam antigos tesouros. A resistência reagiu recrutando milhares de voluntários desenraizados que serviram de bombas humanas, desafiando mísseis e drones. 

As forças imperialistas dos EUA não têm ligações à terra ocupada e à população. São "estranhos" que trabalham à hora; procuram sobreviver, garantir promoções e ir-se embora com um bónus e uma dispensa honrosa. 

Em contraste, os combatentes da resistência estão ali para ficar. À medida que avançam, visam e abatem os representantes imperialistas e os mercenários. Denunciam os governantes corruptos que negam à população as condições elementares de existência – emprego, água potável, eletricidade, etc. 

Os vassalos imperialistas não comparecem a casamentos, dias sagrados nem funerais, ao contrário dos combatentes da resistência. A presença destes últimos assinala um juramento de lealdade para com os mortos. A resistência circula livremente nas cidades, vilas e aldeias, com a proteção da população local; e à noite, dominam o terreno inimigo, protegidos pelo seu povo, que lhes passa informações e logística. 

A inspiração, a solidariedade e as armas ligeiras podem mais do que um conflito com drones, mísseis e metralhadoras em helicópteros. 

Até os soldados mercenários, treinados pelas Forças Especiais, desertam e traem os seus amos imperialistas. Os avanços imperialistas temporários só servem para as forças da resistência se reagruparem e contra-atacarem. Consideram a rendição como uma traição à sua forma de vida tradicional, como a submissão à bota das forças da ocupação ocidental e aos seus funcionários corruptos. 

O Afeganistão é um bom exemplo de uma "guerra imperialista perdida". Depois de vinte anos de guerra e de mil milhões de dólares de despesas militares, dezenas de milhares de baixas, os Talibãs controlam a maior parte do campo e das cidades; entram e conquistam capitais provinciais e bombardeiam Cabul. Assumirão controlo total, no dia em que os EUA se retirarem. 

As derrotas militares dos EUA são o produto de um erro fatal: os planeadores imperialistas não podem substituir com êxito a população indígena por governantes colonialistas e comparsas locais. 

As guerras não se ganham com armas de alta tecnologia, dirigidas por funcionários ausentes, divorciados da população; não partilham do seu sentido de paz e justiça. 

A população explorada, imbuída de um espírito de resistência comunitária e de abnegação, tem demonstrado maior coesão do que soldados em rotação, ansiosos para regressar a casa e soldados mercenários com sinais de dólar nos olhos. 

As lições de guerras perdidas ainda não foram aprendidas por aqueles que pregam o poder do complexo militar-industrial, que fabrica, vende e lucra com as armas, mas têm falta da massa humana com menos armas mas com maior convicção, que tem demonstrado a sua capacidade de derrotar exércitos imperialistas. 

A bandeira dos EUA mantém-se desfraldada em Washington, mas está bem dobrada nos gabinetes das embaixadas em Cabul, Trípoli, Damasco e noutras zonas de batalhas perdidas. 

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/the-us-the-century-of-lost-wars/5653844 . 
Tradução de Margarida Ferreira. 

Este artigo encontra-se em https://resistir.info/ .

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Paloma, nossa candidata-2100-PCB


Vamos de Fabrício Avelino-2150-PCB


O nome é Arthur Miranda-2161-PCB


Federal é Renata-2180-PCB


Zulu para Federal-2111-PCB


Por justiça social e pelo Poder Popular


Eleições presidenciais no Brasil

                                                    
               
                 A armadilha do voto útil e o desafio da esquerda

Mauro Luis Iasi [*] 

"Bençãos e desgraças 
vem sempre no horário. 
Tudo o mais é plágio" 
Paulo Leminski

Pouco a pouco o chamado voto útil vai virando uma instituição da República. Dizia-se que ao se praticar o pleito em dois turnos isso desapareceria, uma vez que assim o cálculo do "mal menor" ficaria reservado para o segundo turno, garantindo um voto com base em convicções e preferências no primeiro. Esqueceu-se no entanto que nesta República faltam convicções. 

Há muito tempo atrás, o PT propôs o voto útil em Covas, do PSDB, para derrotar Paulo Maluf – posição com a qual nós, na época dentro do PT, discordamos publicamente. Isso inaugurou a catastrófica dinastia de décadas dos tucanos em São Paulo, enquanto vimos Maluf se aliar à coligação dos petistas. As últimas versões de voto útil tiveram também resultados duvidosos. Basta lembrarmos das eleições de 2014. 

É certo que o quadro é desalentador e a última pesquisa do Ibope, divulgada no dia 11 de setembro (o que esperar de algo que ocorre nesse dia fatídico) não ajuda muito aos vendedores de esperança. Resumidamente, Lord Voldemort [1] estaria no segundo turno com cerca de 20% das intenções de voto; Ciro, Marina e Alckmin empatados tecnicamente; Haddad, agora candidato, com 8%; Álvaro Dias e os dois banqueiros, empatados com 3%; Vera Lúcia e Boulos empatados tecnicamente com algo em torno de 1% das intenções de voto. 

Neste cenário, a questão candente passa a ser: quem vai para o segundo turno contra o coisa ruim? Os números da pesquisa indicam um empate desconcertante quando o confronto é contra Ciro ou Alckimin (com pequena vantagem a favor dos dois em relação ao dito cujo), mais ainda com Marina (empate mesmo) e com Haddad (pequena desvantagem em relação ao coiso). Frisemos esse dado de momento: Ciro ganha e Haddad perderia para o inominável. 

O argumento que tenta se consolar com o fato de que Haddad teria "entrado agora" na campanha é falacioso, uma vez que todo mundo sabia que a candidatura de Lula era um blefe e que o PT ia mesmo de plano B. A questão central é a suposta capacidade de transferência de voto, a partir de agora, do ex-presidente para o candidato do PT, uma vez que nas últimas pesquisas ele tinha a preferência de mais de 40% dos entrevistados e despontava em primeiro lugar. 

Ninguém acredita, nem mesmo os petistas mais eufóricos, que tudo será transferido, mas consolam-se com o fato de que é necessário apenas uma parte dessa preferência – o suficiente para passar ao segundo turno. A vida ou as urnas dirão, mas do pouco que se sabe de comportamento eleitoral duas coisas parecem evidentes: voto com muita dificuldade se transfere, e carisma pessoal nunca se transfere. E é aí que reside o problema. Deve-se indagar se as intenções de voto dedicadas ao ex-presidente resultam de sua liderança carismática ou da adesão a projetos políticos e eleitorais. Pois parece evidente que elas se explicam muito mais a partir da primeira do que a partir da segunda. 

O mais provável é que essa intenção de votos agora se divida entre as alternativas colocadas. Isto é, parte para Haddad, parte para Ciro, e, não se enganem, parte para o coisa ruim. É interessante notar que o discurso do voto útil (no espectro da centro-esquerda), numa análise de momento, acaba se virando contra o PT e seu candidato e beneficia Ciro Gomes, não somente pelo fato dele estar à frente nas pesquisas, como pela avaliação de que num eventual confronto no segundo turno, parece se sair melhor do que o ex-prefeito de São Paulo. A contradição aqui é evidente. Se é verdade que a prioridade é derrotar o neofascista, a candidatura de Haddad, atrapalha quem supostamente poderia ter mais chances de derrotá-lo. 

É por tudo isso que, concordando com o poeta, não devemos tentar burlar as "bênçãos e as desgraças" numa espécie de plágio do destino. O tacanho raciocínio do chamado "voto útil" funciona como uma cortina de fumaça que esconde aspectos importantes da conjuntura e, principalmente, dos cenários futuros deste triste e atacado país. 

É fato que o retrocesso e o ataque brutal aos direitos dos trabalhadores depois do golpe institucional, parlamentar e midiático de 2016, aliado a uma reação popular insuficiente para enfrentá-lo, gerou o trágico cenário no qual golpismo tem dificuldade em se legitimar por um resultado eleitoral que afastasse o risco incômodo da extrema direita, a centro-esquerda tem dificuldades em remendar o pacto de classes esgarçado e a esquerda enfrenta dificuldades ainda maiores de se apresentar como alternativa imediata de governo. Numa situação como esta, a "desgraça" pode realmente acontecer. 

Entretanto, qualquer que seja o cenário pós-eleitoral, uma vitória da extrema-direita, uma vitória da direita (hoje pouco provável) ou uma vitória da centro-esquerda (Ciro ou Haddad), não resolverá a fratura da sociedade brasileira. E, como dissemos recentemente, não ungirá o eleito de legitimidade, seja para garantir e aprofundar os ataques contra os trabalhadores, seja para redefini-los nos termos de um novo pacto social. A fratura seguirá e as contradições se acirrarão. 
                                                                   
Sabemos dos enormes riscos de uma vitória eleitoral da extrema-direita, ainda mais em um cenário em que esses setores indicam cada vez mais na direção da transformação do golpe institucional em ditadura aberta e reacionária. A centro-esquerda tem a pia intenção de remendar o pacto oferecendo um novo ciclo de crescimento que recupere direitos, garantindo a lucratividade dos diferentes setores do capital monopolista. Para tanto, acena com a revisão da reforma trabalhista, a revisão das restrições quanto ao teto de gastos, a defesa da democracia (nos limites institucionais vigentes) e outros pontos que poderiam, segundo seus defensores, retomar o pacto. Temos dúvidas se as classes dominantes, que afinal tomaram a iniciativa de romper o pacto, teriam agora a disposição de remendá-lo. Tudo indica que não. 

Quanto à esquerda, sem dúvida são pontos importantes e temos dado mostras de que defendemos tais bandeiras, ainda que saibamos de seus limites. Não é aí que reside o problema da unidade necessária para enfrentar a extrema-direita. A dificuldade se encontra nos pontos que não aparecem nessa proposta de "programa mínimo da unidade". 

Como tive oportunidade de debater com meu colega André Singer em recente evento promovido pela ADUSP na Universidade de São Paulo, me parece que a esquerda não está sendo de fato convidada para esse "acordo". O PT não propôs e não quer uma aliança à esquerda para combater o chamado golpismo e o risco da extrema direita. Sua preocupação central se dirige ao centro e à centro-direita, inclusive com setores claramente golpistas. Prova disto é que, em quinze Estados, o PT está aliado a políticos ligados aos partidos que operaram o impeachment da ex-presidente, principalmente o MDB. A isso deve-se somar as alianças informais, como aquelas que a Articulação de Esquerda, corrente interna do PT, denunciou no Rio de Janeiro pelo fato de um candidato do PT aparecer nos comícios de seu antigo aliado Eduardo Paes, candidato do DEM! 

Essa preferência se reflete na questão do chamado "programa mínimo". Se, por um lado, pode-se anunciar uma revisão da contenção dos gastos públicos (a PEC 241 ou PEC 55) e uma revisão da reforma trabalhista, para negociar com os empresários uma versão menos truculenta da legislação trabalhista (como defende o Ciro) e da contenção de gastos, por outro, ficam fora desse programa mínimo de "unidade" a reforma da previdência, a reforma agrária, a reforma política, a garantia de educação e saúde públicas (portanto, contra as Fundações, as OSs e OCIPs), e o enfrentamento ao todo poderoso capital financeiro, seja na questão da dívida pública, seja na sacrossanta política de superávits primários. 

Cabe perguntar: por que? A resposta parece evidente. Porque esses são os temas de negociação com os segmentos do capital para refundar o pacto. Para derrotar a "extrema-direita" o preço é garantir os interesses do capital financeiro, do agronegócio, do comércio de exportação e importação, da educação e saúde mercantilizadas. 

Na minha modesta experiência de militância, por vezes, sou convidado a participar de reuniões para discutir a necessária e urgente unidade para a qual "a força política que representamos é importantíssima e tudo mais". Mas quando se chega lá, fica uma clara impressão de que algumas pessoas já vinham de reuniões anteriores paras as quais você não foi convidado e onde já se fechou pontos que não podem ser alterados. O acordo, a meu ver infrutífero, com a direita já tem seus termos (leiam os programas do PT e de Ciro). Eles querem os votos da esquerda (são poucos, mas acreditem, podem ser decisivos) mas não querem de fato negociar com a esquerda, não aceitam rever a política que nos trouxe ao abismo em que nos encontramos e nos convidam para saltar juntos do precipício… de novo. 

É isso que a cortina de fumaça do "voto útil" esconde: a natureza e os horizontes dos acordos que querem dirigir nossos destinos, mas que precisam ficar ocultos na neblina política para que não se percebam suas determinações e suas possíveis consequências. 

Neste cenário, no primeiro turno, cabe à esquerda uma tarefa que não diz respeito apenas a ela e àqueles valorosos militantes que a defendem diante de todas as dificuldades do momento. Trata-se de uma tarefa que diz respeito a uma necessidade política do país e, principalmente, dos trabalhadores. Compreender que o ciclo da conciliação de classes se esgotou e é impossível retomá-lo sem derrotar ainda mais os trabalhadores e a maioria da sociedade brasileira, abrindo ainda mais o espaço para aventuras de extrema-direita. É necessário pensar o Brasil rompendo os ditames do mercado, do capital financeiro e do agronegócio. Para isso, é fundamental alterar profunda e radicalmente as formas e instituições políticas, porque só assim poderemos enfrentar verdadeiramente a direita e a extrema-direita, porque é aí que reside o fundamento de seu poder. Por isso, são tão fundamentais campanhas como a do companheiro Guilherme Boulos do PSOL, PCB e MTST, que tem meu declarado apoio, assim como a candidatura da companheira Vera Lúcia, do PSTU, independente de nossas chances eleitorais. 

É importante que se saiba que não haverá acordo com a esquerda sem o compromisso com a previdência pública e universal, sem a garantia da defesa da saúde e da educação públicas e gratuitas, sem o enfrentamento da dívida pública, sem a reforma agrária e uma nova política agrícola, sem a garantia das terras para os povos indígenas e quilombolas, sem o respeito as mulheres, negros, LGBTs, imigrantes, sem a estatização do sistema financeiro, sem uma alteração profunda na institucionalidade política e dos termos de governabilidade, sem imediata revogação da reforma trabalhista e das privatizações dos governos anteriores. 

Para que fique claro: sem fundações público-privadas, sem EBSERH , sem portaria Normativa de dezembro de 2013, sem golpes na Conferência Nacional de Saúde, sem entregar o Ministério as Cidades para o PP do Maluf e a saúde mental para o Valencius Wurch, sem defender que o negociado se sobreponha ao legislado, sem servilismo no toma lá da cá do presidencialismo de coalisão. Deu para entender? 

O dilema da centro-esquerda (que insiste em se apresentar como esquerda) é que a aliança com a centro-direita (e a direita) é antagônica com a aliança com a esquerda. É a vida, uma benção ou uma desgraça, mas melhor que o plágio. Por uma conta eleitoral, descartam um acordo com a esquerda e a chantageiam com o perigo da extrema-direita. Não embarcaremos mais em uma aventura que encobre um pacto contra os trabalhadores com um verniz de defesa de uma democracia abstrata e irreal para maioria da sociedade brasileira. 

Para alguns, termos como esses são estranhos ao "jogo eleitoral". Como se dissessem que agora não é hora de discutir programas e propostas políticas. É triste, mas compreensível. Para algumas pessoas trata-se de um "jogo" no qual mentir faz parte, como por exemplo prometer que não jogará o peso do ajuste sobre os ombros dos trabalhadores e depois fazer exatamente isso para garantir sua "governabilidade". 

Por último, resta o argumento de que tudo isso está certo, mas que agora trata-se de derrotar a barbárie. É verdade. Vamos, então, enfrentá-la, como temos enfrentado, nas ruas e nas lutas, muitas vezes à custa de nossas vidas e, neste momento, com candidaturas diferentes. Propomos, em primeiro lugar, que para enfrentar "Voldemort" não se deve aliar-se aos "comensais da morte". 
14/Setembro/2018
[1] Lord Voldemort : personagem de ficção da série de livros e filmes Harry Porter, de J. K. Rowling. 

[*] Professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, pesquisador do NEPEM (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB. 

O original encontra-se em pcb.org.br/... 

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