terça-feira, 18 de junho de 2013

Após reunir 250 mil em São Paulo, MPL realiza novo ato nesta terça-feira (18)

                                                      

Protesto de segunda-feira (17) contra o aumento das tarifas foi o maior realizado pelo movimento; mobilização de hoje (18) será no centro de SP

Os protestos contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo estão ganhando dimensão cada vez maior. Pela sexta vez, o Movimento Passe Livre (MPL) realizará uma manifestação defendendo a bandeira da redução das passagens de trens, ônibus e metrô de R$3,20 para R$3,00. A mobilização será nesta terça-feira (18), na Praça da Sé, no centro da capital paulista. Já são mais de cem mil pessoas confirmadas no evento criado no Facebook.

Segunda-feira (17), cerca de 250 mil manifestantes saíram às ruas de São Paulo para protestar contra o aumento das tarifas. Sem a presença da Tropa de Choque da Polícia Militar, a manifestação seguiu de forma pacífica durante todo o trajeto.

A marcha, que saiu do Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, num determinado momento, se sudividiu em três colunas principais. A maior subiu a avenida Brigadeiro Luiz Antônio até a avenida Paulista, percorrendo no total 8 km. Uma outra se encaminhou rumo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, enquanto a terceira seguiu em direção à sede da Rede Globo, no Brooklin, zona sul de São Paulo.

Pela avenida Faria Lima caminharam outros manifestantes, que subiram a Ponte Estaiada, local em que se encontraram com os que decidiram seguir pela Marginal do Rio Pinheiros. O maior protesto já realizado pelo Movimento Passe Livre junto a outros movimentos sociais terminou, sem a presença da PM, sem nenhum indício de violência.

Rio e Brasília

No Rio de Janeiro (RJ), as manifestações contaram com mais de 100 mil pessoas. Para proteger a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), policiais militares utilizaram fuzis e pistolas contra os manifestantes.

Em Brasília (DF), 5 mil jovens ocuparam a laje do Congresso Nacional. Manifestações simultâneas e com esses números não ocorriam no país desde o movimento que derrubou Fernando Collor, em 1992.


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