A VISITA DE ANITA LEOCÁDIA PRESTES A BH

                                                                      

Anita, a bacharela em Teologia Rosemary , Clesson Augusto e José C.Alexandre

No dia 6 de junho a professora Anita Leocádia Prestes chegou a Belo Horizonte para participar, nos dias 7 e 8, da VI Convenção Mineira de Solidariedade a Cuba.À tarde visitou a Casa do Jornalista e à noite participou de recepção em sua homenagem no Chalé da Mata, um típico restaurante mineiro no bairro Buritis.Estiveram presentes, o proprietário do estabelecimento, advogado Clesson Augusto, e sua sogra, a sra. Rosemary Ferreira Carvalhar; o presidente da seção mineira da Associação Cultural José Martí , sua senhora Ana Flávia e seu filho Francisco; os jornalistas Fátima de Oliveira e José Carlos Alexandre e o vice-presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes, Luiz Ragon, o autor destas fotos.

A recepção, bastante informal, marcou a presença na capital mineira da professora, presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes, nome de seu pai,o histórico líder brasileiro que comandou a Coluna Invicta e foi secretário geral do Partido Comunista Brasileiro. 

Anita Prestes, como se sabe, nasceu na Alemanha em 1938, já que sua mãe, Olga Benario, foi mandada grávida para prisão nazista pelo governo Getúlio Vargas, enquanto Luiz Carlos Prestes cumpria mandado de prisão,sob acusação de tentar implantar um governo socialista no Brasil através da Aliança Libertadora Nacional, em 1935. Ele só saiu da cadeia depois de nove anos, com a anistia de 1945.

Sua história é contada principalmente no livro "O Cavaleiro da Esperança", de autoria de Jorge Amado, um de seus companheiros no Parlamento, quando foi eleito senador e Amado, um dos deputados federais, eleitos pelo PCB, junto, dentre outros, pelo representante da Bahia, Carlos Marighella.

Anita Leocádia Prestes, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, lançou, durante a abertura do VI Seminário de Solidariedade a Cuba, dia 7, no Teatro da Cidade, seu último livro "Luiz Carlos Prestes- O combate por um partido revolucionário (1958-1990)". São 335 páginas,numa edição da Expressão Popular.