sábado, 23 de dezembro de 2017

KKE à frente da Greve Geral na Grécia


                                                               
                        
                                        COMUNISTAS EM LUTA PELO MUNDO 

                  SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO PCB

Contra as intenções do governo e do patronato gregos e da União Europeia de deteriorar a vida da classe operária e do povo em favor dos lucros do capital, milhares de trabalhadores deram uma resposta dinâmica e forte com sua participação na greve geral de 14 de dezembro de 2017.

 As manifestações da Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) enviaram uma mensagem de contraposição e de escalada da luta por um Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, por um salario mínimo de 751 euros, por aumentos nos salários, pela proibição das subastas, contra a restrição do direito greve pela lei que está impulsionado o governo da coalizão SYRIZA-ANEL.

Os manifestantes reafirmaram sua determinação de não aceitar a abolição da jornada laboral de 8 horas, da estabilidade do emprego, do trabalho ilegal e sem seguridade social, assim como os cortes nos gastos sociais e aos saques aos fundos de pensão que vêm sendo praticados no país. A restrição ao direito de grave, apontada pelo governo, foi duramente criticada.

A mobilização em Atenas terminou com uma passeata até a Embaixada dos EUA, onde foi enviada uma mensagem de solidariedade com o povo palestino e proferida a condenação à decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel. 

O Secretário Geral do Comitê Central del KKE, Dimitris Koutsoum, participou da manifestação em Atenas e, em entrevista à imprensa, denunciou as “práticas miseráveis” do governo SYRIZA-ANEL, e conclamou os trabalhadores gregos à superação das ilusões e falsas expectativas para abrir o caminho rumo à abolição de todas as medidas antipopulares previstas nos memorandos do governos, com vistas à recuperação das perdas sofridas pelos trabalhadores durante o período da crise, apontando para mudanças radicais na sociedade e na economia gregas. 

Para o Secretário, estas questões estão nas mãos da classe trabalhadora e das camadas populares do país. Para ele, é possível seguir adiante imediatamente, mudar a correlação de forças nos sindicatos e nos movimentos de massa com o fortalecimento do KKE, o reagrupamento do movimento sindical e o fortalecimento da aliança de todos os oprimidos e desfavorecidos da Grécia.

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