quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Enfim, o Memorial de Direitos Humanos

                 
José Carlos Alexandre reclama a instalação no DOPS, do Memorial dos Direitos Humanos

 José Carlos Alexandre                                                                                    

O Carlos Alberto Dias Duarte acaba de dar-me uma excelente informação a respeito da criação de

um Centro de Direitos Humanos.

E com o local e o dia de sua inauguração.

Informa-me Betinho Duarte que o secretário de Estado de Direitos Humanos, o deputado Nilmário

Miranda, instalará na sede do antigo DOPS, dia 31 de março de 2018, um Centro de Direitos 

Humanos.

Só posso acreditar que se trata do Memorial de Direitos Humanos, previsto na lei assinada no ano 

2000 pelo ex-governador Itamar Franco, logicamente atualizado e dentro de tecnologias mais 

modernas.

Já me referi à referida legislação várias vezes neste mesmo espaço, como fí-lo em reuniões do 

Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, quando tive a honra de integrá-lo, já que o

conselho seria pela lei, um dos responsáveis pela sua instituição e manutenção.

Acho que somente duas vezes troquei duas ou três palavras com o secretario Nilmário, embora 

acompanhe sua atuação jornalística e política desde os anos 70.

Quando eu dirigia o jornal "União Sindical" e tinha conhecimento dos contatos de Nilmário com

meu sócio no jornal, José do Carmo Rocha, para discutirem a política nacional.

O secretário estava à frente de outro órgão de comunicação que igualmente lutava contra a ditadura,

ao que me parece o jornal "Movimento" ou o "Jornal de Bairros".

Na última campanha eleitoral,  a trocar uma palavrinha com ele no sítio de outro jornalista, o 

Aloísio Lopes.

Acho que, pelo seu histórico de ferrenho defensor dos direitos humanos, nas áreas federal e

estadual, posso garantir que o Centro de Defesa dos Direitos Humanos que pretende instalar no

DOPS, certamente terá o mesmo perfil do previsto pelo ex-presidente Itamar Franco.

Seja no que toca à sua constituição, organização e financiamento , quanto à sua missão de conseguir  

resgatar todo o fichário do antigo DOPS, só em parte entregue ao Arquivo Público Mineiro, conforme

resultado de CPI da Assembleia Legislativa, além dos fichários ainda em poder da Polícia Federal, da

Marinha e do Exército.

Bem como continuar, na prática, realizando pequisas serias sobre os períodos autoritários 

enfrentados pelo país, tal qual as que se encerram, por parte da Comissão da Verdade do Estado de

Minas Gerais.

Que os mineiros jamais voltem a enfrentar calamidades como as perseguições políticas, torturas,

censura aos meios artisticos e de comunicação.

Afinal, "liberdade será sempre o outro nome de Minas".


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