sexta-feira, 14 de julho de 2017

O Partido Comunista de Portugal é solidário e internacionalista

                                                Ismael Batista           

O secretário-general do PCP, Jerónimo de Souza, ofereceu uma entrevista exclusiva ao semanário Granma Internacional

Gabriela Ávila Gómez 

OS laços entre Cuba e Portugal mantêm-se em um excelente estado, exemplo disso é a visita oficial realizada, em 2016, pelo presidente português Marcelo Rebelo de Sousa à Ilha e, recentemente, a visita de nosso chanceler Bruno Rodríguez a Portugal, com motivo da turnê pela Europa.

Igualmente, há pouco, visitou a nação caribenha uma delegação do Partido Comunista de Portugal (PCP), liderada por seu secretário-general, Jerónimo de Souza.

Neste contexto, De Souza ofereceu uma entrevista exclusiva ao semanário Granma Internacional, na qual se referiu às atividades realizadas na Ilha e as principais tarefas nas quais se encontra imerso o PCP.

O líder português explicou que durante sua estada em Cuba teve vários encontros com autoridades e percebeu o grande esforço que a Ilha faz em prol do desenvolvimento econômico e social.

De Souza também teve informação acerca das dificuldades desse processo, resultantes de muitos fatores externos e internos. Contudo — assinalou — «é notável a confiança e convicção que as dificuldades serão vencidas em prol de manter o projeto revolucionário».

O secretário-general do PCP teve a oportunidade de participar das homenagens pelo aniversário natalício de Che Guevara, em Santa Clara, em 14 de junho passado.

«A jornada foi grande, marcada pela presença e homenagem das gerações mais jovens», disse.

Respondendo uma pergunta, na província central, relativamente aos temas que teria desejado conversar com o guerrilheiro heróico, De Souza respondeu que «falaria do socialismo que desejamos construir. O de vocês aqui, em Cuba, e nós em Portugal. Vivemos tempos de penumbras, onde prevalece o perigo das guerras e todos devemos combater essa mazela».

A LUTA DO PCP

«Nestes últimos anos, Portugal ficou sob um governo da direita que lançou uma ofensiva brutal contra os direitos dos trabalhadores; contudo, o PCP lutou muito para vencer essas formas de política e aqueles que a praticam», assinalou o secretário-general dessa organização.

«Nesse sentido, as eleições do parlamento, em 2015, resultaram uma vitória para nós, pois com seu votos, a maioria dos portugueses conseguiu vencer a direita», disse.                  

Naquela votação, a Coalizão Democrática Unitária, conformada pelo PCP e o Partido Ecologista Os Verdes — ambas as forças da esquerda — conseguiu obter 17 cadeiras na Assembleia da República.

«Temos o poder em 34 municípios de Portugal, colocando a área metropolitana de Lisboa dentre as mais importantes; também contamos com vários deputados no Parlamento Europeu», assinalou o político português.

«Meu partido mantém sua forte influência parlamentar e diariamente luta pela transformação da sociedade. «O PCP é patriótico e internacionalista», asseverou De Souza.

«Graças ao nosso trabalho, disse, conseguimos aprovar uma proposta de pesar pelo falecimento do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz, em 2016».

Nesse sentido, ao se referir às relações entre o Partido Comunista de Portugal e o de Cuba, o político português disse que existe muita amizade e solidariedade.

(Com o Granma)

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