sexta-feira, 11 de abril de 2014

Nas ruas e nas eleições


                                                         

                POR UMA FRENTE DE OPOSIÇÃO DA ESQUERDA SOCIALISTA

 Minas, tem sido governada, há décadas, por grupos conservadores, representantes das elites que manipulam e usufruem do poder para atender os interesses de classe de multinacionais, latifundiários e oligarquias locais, acentuando cada vez mais os privilégios e a consecutiva desigualdade, miséria e violência.

Nos últimos anos, apesar de toda a propaganda midiática, a qualidade dos serviços públicos piorou. A saúde, a educação, o saneamento básico sofreram com os cortes de recursos para atender às exigências do Banco Mundial, aumentando com isso, a precariedade e as mazelas causadas pelo neoliberalismo.

O Choque de Gestão, implantado nos Governos do PSDB, foi o principal veículo de desmonte do Estado e retirada de direitos de trabalhadores. As recentes greves da educação (2011 e 2012), polícia civil, saúde entre outros, são a expressão da falência desse modelo privatista, pois desmascararam as mentiras do Governo e sua política de sucateamento.

Enquanto as mineradoras seguem lucrando com a exploração do minério- nosso principal bem- praticamente com total isenção de impostos, o latifúndio avança seu domínio no campo, pela ausência de uma real reforma agrária, aumentando a dependência e a exclusão, as leis ambientais são desrespeitadas e os direitos sociais mais básicos, ignorados. O Governo Anastasia/Aécio, ignora a voz que vem das ruas e mantém, firmemente, esse projeto de ataque aos direitos da juventude e da classe trabalhadora.

O PT, de Fernando Pimentel e Dilma, apresentam-se em Minas, como oposição e alternativa ao modelo tucano, mas não possuem compromisso com as necessárias mudanças estruturais que devem ser feitas, para mudar, de fato, o quadro de miséria, pois aplicam a nível federal a mesma politica de retirada de direitos dos trabalhadores. Ou seja, mantém estreitas alianças políticas com a mesma elite secular que está no poder.

Com a Copa, privatizaram aeroportos, desalojaram milhares de pessoas e endividaram o Estado, privilegiando contratos superfaturados com empreiteiras que não raro são as principais financiadoras de campanhas eleitorais.

Compreendemos que a unidade das forças do campo da esquerda, da oposição socialista, ao neoliberalismo é a única possibilidade possível para, nas eleições, apresentar um projeto de novo tipo, que corresponda aos interesses históricos da classe trabalhadora.

Em Junho de 2013, as ruas mostraram a insatisfação da juventude e dos trabalhadores (as) com todo o descaso e desrespeito aos seus direitos. Nenhuma das pré-candidaturas postas tem respostas efetivas a esse clamor, ao contrário, respondem com mais repressão, mais discriminação social e criminalização dos movimentos populares.

Por isso propomos a construção de uma Frente de Esquerda Socialista em Minas Gerais, que unifique todas as organizações e movimentos sociais que lutam contra a ordem burguesa e as políticas neoliberais, para construir um programa político e uma candidatura de oposição socialista, alternativa ao pacto PT/PSDB e seus aliados, que corresponda à altura das necessidades imediatas do povo mineiro, necessário para travar o debate sobre que sociedade necessitamos e que Governo queremos.

Acreditamos que essa frente deve ser construída de forma democrática e com todos os setores que estão luta em nosso estado, com debates programáticos que reflitam as reivindicações históricas da classe trabalhadora e respeito ao peso dos partidos e as figuras públicas que a compõem.Imagem inline 1

Belo Horizonte, 07 de Abril de 2014

Partido Socialismo e Liberdade – PSOL


Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados- PSTU

Partido Comunista Brasileiro- PCB

Contatos:
Tulio Lopes – PCB MG: (31) 7323-3732
Matheus Costa – PSTU MG: (31) 8575-2177
Carlos campos – PSOL MG: (31) 8746-5022

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