Detido por Israel, o jornalista palestino Mohammed al-Qiq, que está em greve de fome há 61 dias, pode morrer a qualquer momento, informou o advogado dele, Jawad Boulous, à agência de notícias
O secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, ressaltou que considera o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "pessoalmente responsável pela vida de Mohammed al-Qiq".
O jornalista, de 33 anos, atua como repórter do canal saudita Al-Majd. Em dezembro, ele foi levado para uma prisão administrativa, regime que permite a detenção sem acusação ou julgamento por períodos de seis meses, renováveis indefinidamente.
A segurança interna de Israel acusa o profissional de ser um integrante da organização islamita palestina Hamas, considerada terrorista por autoridades do país. Em novembro, ele iniciou uma greve de fome para denunciar a "tortura" e "abusos" sofridos na prisão.
A situação de al-Qid é semelhante ao do advogado palestino Mohammed Allan, que permaneceu em greve de fome por 60 dias. A iniciativa divide as autoridades entre não atender aos pedidos do prisioneiro e o risco de aumentar a violência em caso de morte. Ele foi libertado em 5 de novembro do ano passado.
(Com o Portal Imprensa)
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