"Na linha política de precarização das relações de trabalho promovida pelo Governo Federal, o jornal Hoje em Dia pretende reduzir entre 25% a 30% o salário dos trabalhadores da notícia, com proporcional diminuição na jornada de trabalho.
Essa proposta é inadmissível! A empresa sequer pagou os salários referentes ao mês de março, e descumpre sistematicamente com suas obrigações trabalhistas deixando de recolher, por exemplo, direitos relacionados às férias e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A redução proposta pelo Hoje em Dia pode acarretar uma perda salarial em torno de R$ 300,00, no caso dos companheiros cuja jornada de trabalho é de cinco horas.
O peso da crise do capital aprofundada pela pandemia do coronavírus não pode cair sobre os ombros dos trabalhadores. Dos R$ 147 bilhões anunciados pelo Governo Federal, como medida para combater a pandemia no Brasil, R$ 59,4 bilhões serão destinados às empresas.
Parte dos recursos utilizados são oriundos do FTGS e Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ou seja: o dinheiro da classe trabalhadora irá mais uma vez financiar os patrões.
Essa política covarde é desenvolvida sob o pretexto do desemprego. Covarde, pois nos últimos três anos o Governo Federal promove constantemente ações que retiram direitos dos trabalhadores como a destruição da Consolidação das Leis Trabalhistas, facilitando demissões.
É preciso reagir e desde já começar a construir uma forte greve dos jornalistas em defesa da categoria profissional que em períodos de crise, como o vivido hoje, mostra-se indispensável na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Oposição Sindical: Independente, Consciente e de Luta"
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