terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Partido Comunista da Venezuela rechaça interferência estrangeira na política interna do país

                                                       
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) recusa as pretensões estadunidenses de traçar diretrizes para a política exterior venezuelana, afirmou Pedro Eusse, secretário nacional do movimento operário e sindical.

"Venezuela é livre e soberana para ter as relações diplomáticas com quem queira, sem tutelagem", expressou Eusse durante uma coletiva de imprensa.

Eusse ratificou sua convicção de que hoje se observa um endurecimento da política estadunidense contra a Venezuela e o processo político que conta com o apoio popular.

O PCV manifesta sua rejeição, além disso, à decisão do governo estadunidense de declarar pessoa não grata e expulsar a cónsul da Venezuela em Miami (sudeste), Livia Deita.

Para fortalecer o trabalho político do PCV, Eusse chamou o governo, os partidos políticos e movimentos sociais a fortalecer a luta contra a manipulação midiática e a ingerência do governo dos Estados Unidos.

"Faz-se cada vez mais indispensável avançar na construção de instrumentos de unidade social e política do nosso povo, para defender o processo de mudanças e avançar para sua consolidação e seu aprofundamento", enfatizou o dirigente comunista.

Igualmente, o PCV apoiou o lançamento da missão Saber e Trabalho Venezuela, dirigida a enfrentar um problema estrutural da sociedade venezuelana: o desemprego.

Eusse informou também que atualmente se realizam encontros, assembleias, oficinas, entre outras iniciativas, com o objetivo de construir uma proposta coletiva para enriquecer o anteprojeto de Lei Orgânica do Trabalho, em discussão.

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