Representantes de grupos defensores dos direitos humanos denunciaram aqui omissão de casos de delitos de lesa humanidade durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A presidente da Associação de Familiares de Executados Políticos, Alicia Lira, ilustrou especificamente o que aconteceu no caso conhecido como "os 19 fuzilados da Laja", que ocorreu na região de Bío Bío em 18 de setembro de 1973, cinco dias após o golpe de Estado contra o Governo de Salvador Allende (1970-1973).
O comentário de Lira foi feito devido a revelações sobre essa matança, transmitidas à opinião pública no fim de semana passado pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística (Ciper Chile).
As vítimas da comuna de Laja eram trabalhadores da Companhia Manufatureira de Papéis e Papelão, a qual, segundo a inédita informação, esteve vinculada ao crime ao facilitar os nomes dos empregados que depois foram assassinados, e proporcionar também transporte e bebidas alcoólicas a seus assassinos.
A entrevista citada pelo Ciper Chile revela que os carabineros torturaram os 19 operários da Papeleira, junto a dois professores e três estudantes secundários, e depois fuzilaram todos pelas costas em um bosque, depois de obrigá-los a cavar suas próprias covas, onde os enterraram.
Apesar da busca angustiante de seus familiares, nunca se soube o ocorrido naquele dia até agosto de 2011, quando por ordem de um juiz chileno foram presos os 14 supostos autores do crime coletivo.
Foi então que se conheceram detalhes do ocorrido: "Disparamos neles pelas costas. Alguns caíram diretamente ao fosso. A outros, já mortos, tivemos que empurrar para que caíssem ou os pegávamos e atirávamos ao fosso. Ficaram um em cima do outro", confessou o cabo Samuel Vidal. Ciper Chile teve acesso aos documentos que recolhem sua declaração.
Ciper Chile acrescenta que, ainda que em agosto do ano passado se ordenou a prisão de nove carabineros por homicídio e um por encobrimento, hoje todos os processados estão livres, depois de pagar fianças.
Em relação a isso, os advogados de direitos humanos Héctor Salazar e Roberto Celedón recordaram ontem que os crimes de lesa humanidade não podem prescrever nem ser anistiados.(Com a Prensa Latina)
A presidente da Associação de Familiares de Executados Políticos, Alicia Lira, ilustrou especificamente o que aconteceu no caso conhecido como "os 19 fuzilados da Laja", que ocorreu na região de Bío Bío em 18 de setembro de 1973, cinco dias após o golpe de Estado contra o Governo de Salvador Allende (1970-1973).
O comentário de Lira foi feito devido a revelações sobre essa matança, transmitidas à opinião pública no fim de semana passado pelo Centro de Investigação e Informação Jornalística (Ciper Chile).
As vítimas da comuna de Laja eram trabalhadores da Companhia Manufatureira de Papéis e Papelão, a qual, segundo a inédita informação, esteve vinculada ao crime ao facilitar os nomes dos empregados que depois foram assassinados, e proporcionar também transporte e bebidas alcoólicas a seus assassinos.
A entrevista citada pelo Ciper Chile revela que os carabineros torturaram os 19 operários da Papeleira, junto a dois professores e três estudantes secundários, e depois fuzilaram todos pelas costas em um bosque, depois de obrigá-los a cavar suas próprias covas, onde os enterraram.
Apesar da busca angustiante de seus familiares, nunca se soube o ocorrido naquele dia até agosto de 2011, quando por ordem de um juiz chileno foram presos os 14 supostos autores do crime coletivo.
Foi então que se conheceram detalhes do ocorrido: "Disparamos neles pelas costas. Alguns caíram diretamente ao fosso. A outros, já mortos, tivemos que empurrar para que caíssem ou os pegávamos e atirávamos ao fosso. Ficaram um em cima do outro", confessou o cabo Samuel Vidal. Ciper Chile teve acesso aos documentos que recolhem sua declaração.
Ciper Chile acrescenta que, ainda que em agosto do ano passado se ordenou a prisão de nove carabineros por homicídio e um por encobrimento, hoje todos os processados estão livres, depois de pagar fianças.
Em relação a isso, os advogados de direitos humanos Héctor Salazar e Roberto Celedón recordaram ontem que os crimes de lesa humanidade não podem prescrever nem ser anistiados.(Com a Prensa Latina)
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