"O Massacre na Usiminas continua... Em 07 de outubro de 1963 ocorreu um dos mais graves massacres contra a vida de dezenas de trabalhadores da referida fábrica. Os operários da Usiminas reivindicavam melhores condições de trabalho, alimentação e salários dignos e foram metralhados na portaria da fábrica pela Polícia Militar com a autorização do então Governador de Minas Gerais o fascista Magalhães Pinto, sendo para muitos um ensaio da repressão da Ditadura Empresarial-Militar no Brasil que viria um ano depois.
Hoje em pleno século XXI o Massacre na Usiminas se evidencia de várias formas, exaustivas horas de trabalho, áreas insalubres, demissões em massa, operários executando atividades além de sua capacidade física e a clara e evidente perseguição política. Esta última se confirma com a demissão na última sexta-feira, 07/11/2014 do camarada Elias Fernandes Valadares, militante PCB e da Unidade Classista, casado, pai de uma filha, morador do Bairro Bom Jardim em Ipatinga/MG.
Elias Cabelo como é conhecido, é um operário dinâmico e bem aceito pela grande maioria dos proletários da fábrica, consegue expor suas opiniões com muta facilidade e após passar a militar no PCB, especificamente na Campanha Movimento Contínuo de 2014, na qual levava o nome do Camarada Daniel Cristiano pra Deputado Estadual, cinco militantes PCB de Ipatinga/MG pra Deputado Federal, Professor Pablo Lima pra Senador, Professor Túlio Lopes pra Governador e o Professor Mauro Iasi pra Presidência da República...
A partir da decisão do camarada Cabelo em entrar pro movimento, que luta realmente pela classe operária, alguns superiores ligados aos sindicalistas que já dirigiram o SINDIPA passaram a persegui-lo e o ameaçar A PONTO DO MESMO SER PROIBIDO DE PANFLETAR A FAVOR DO PCB NA PORTARIA DA FÁBRICA.
O PCB, juntamente com a Unidade Classista Ipatinga vem repudiar esta atitude covarde da empresa CONVAÇO - CONSTRUTORA VALE DO AÇO, que de forma arbitrária caracterizou a perseguição política, veio a demitir o operário Elias Fernanes Valadares (Cabelo). Salientamos ainda mais o repúdio, pois não levaram em consideração os 17 anos de excelentes atividades desenvolvidas pelo metalúrgico Cabelo, que é considerado destaque no setor que trabalhava (Montador de Fabricação do Pátio de Sucatas da Aciaria), não respeitaram também a data base da categoria que iniciada em 01/11/2014, ou seja, uma demissão completamente arbitrária e de cunho de repressão ideológica.
Sendo assim, nós que fazemos parte da militância PCB Ipatinga viemos através desta nota de repúdio reafirmar o nosso compromisso com a Construção do Poder Popular, com nenhum direito a menos e com a perspectiva de avançar nas conquistas!!!
Apesar de vivenciarmos que o Massacre na Usiminas continua!!! Desejamos Força, Fé e Ação ao camarada Cabelo e a todos os camaradas e as camaradas que sofrerem qualquer tipo de repressão seja ela física, psicológica ou de liberdade de expressão!!!
PCB, Unidade Classista - UC, União da Juventude Comunista - UJC, Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro e Coletivo Minervino de Oliveira de Ipatinga/MG."
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