quinta-feira, 19 de março de 2020

Plenária do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes em Belo Horizonte – Minas Gerais

                                                             

Plenária do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes em Belo Horizonte – Minas Gerais
11 de março de 2020 – Edifício Dantes – Centro – Belo Horizonte.
Entidades presentes (representantes):
1. ANDES-SN
2. SINTAPPI-MG
3. SINDADOS-MG
4. SINDUTE Subsede Varginha-MG
5. FRENTE NACIONAL CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE.
6. RETEP.
7. UNIDADE CLASSISTA
8. CFCAM
9. DENEM
10. UEE - MG
11. DCE UFMG
12. DA ICEX - UFMG
13. DA BELAS ARTES – UFMG
14. DA LETRAS – UFMG
15. DA IGC – UFMG
16. União da Juventude Comunista (UJC)
17. RUA – Juventude Anticapitalista.
18. Movimento por uma Universidade Popular (MUP)
CONJUNTURA: Discussão e aprovação da proposta de Manifesto.
MANIFESTO DO FÓRUM MINEIRO DE LUTAS PELOS
DIREITOS E PELAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS!
Diante crise internacional do capital e do seu agravamento por causa da pandemia do
Corona vírus as consequências para a classe trabalhadora têm sido, desde um conjunto de
ações que retiram direitos conquistados até o recrudescimento do conservadorismo
expresso na vida cotidiana e também na eleição de governos de extrema-direita, como é
o caso de Minas e do Brasil.
Os ataques aos direitos sociais historicamente conquistados com muita luta, como saúde,
educação, previdência social e as liberdades democráticas, têm se intensificado no último
período com o anúncio de implementação da agenda neoliberal de forma intensiva,
através do desmonte do Estado via privatizações e da ampliação da parceria públicoprivada em todas as áreas. Nem mesmo áreas estratégicas para a autonomia e
independência do país, como a energia e petróleo estão sendo poupados. Áreas como
educação, saúde e previdência social são ainda mais mercantilizadas buscando a retomada
do lucro dos patrões. E a geração de emprego e o investimento em áreas como moradia
popular e reforma agrária não são prioritárias, ao contrário, são consideradas como gastos
para o governo e atraso para o desenvolvimento social.
Aliado a esse pacote de uma agenda liberal de extrema-direita, nada nacionalista como
apostam determinados setores, junta-se um conjunto de medidas conservadoras que
atingem os direitos duramente conquistados por mulheres, indígenas, negros e negras e 
LGBTTi. Medidas que, estando diretamente ligadas aos interesses do capital, de manter
subalternizados segmentos majoritários da população como mulheres, negros e negras,
contribuem para o rebaixamento dos salários e a intensificação da exploração. Por outro
lado, sobre o discurso do desenvolvimento, retira direitos das comunidades indígenas e
quilombolas, abrindo ainda mais espaço para a exploração do capital sobre o patrimônio
natural.
A esse conjunto de medidas, se soma a propagação do ódio, a perseguição política e
ideológica, a criminalização dos que lutam e o uso da força como resposta à crise social
O governo Bolsonaro e o Governo Zema, imprimem um ritmo de retrocesso em Minas e
no Brasil. Diante dessa conjuntura avaliamos que é necessária a construção de um campo
classista, que reúna entidades, movimentos e organizações políticas da cidade e do campo
para combater os retrocessos em curso e lutar pelos direitos sociais, conforme segue nos
eixos abaixo:
 Defesa dos direitos trabalhistas, contra o fim da justiça do trabalho e do Ministério
do Trabalho;
 Defesa da Previdência Pública e universal;
 Defesa da Educação e da Saúde Pública, popular, gratuita e de qualidade;
 Por um SUS 100% Público, estatal e de qualidade;
 Defesa da política de igualdade racial, de gênero e respeito às diversidades
sexuais;
 Defesa das Liberdades Democráticas;
 Defesa de Reforma Urbana e Agrária;
 Contra a criminalização dos movimentos populares;
 Contra a privatização da CEMIG, CBTU, CORREIROS, CODEMIG,
PETROBRÁS;
 Pela revogação da EC/95;
 Pela Reestatização da Vale e EMBRAER sob controle popular;
 Em defesa do emprego, salário e moradia dignos;
 Em defesa do setor público estatal e contra as privatizações;
 Pela Liberdade de ensinar e de aprender, em defesa da autonomia das instituições
de ensino públicas;
 Pela demarcação e defesa de terras indígenas e quilombolas;
 Contra o desmonte da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB);
 Contra os ataques ambientais e trabalhistas das mineradoras;
 Contra a censura em defesa da cultura;
 Em defesa da Autodeterminação dos Povos! 
ORGANIZAÇÃO:
Organização de Plenárias e lançamentos do Fórum Sindical, Popular e das Juventudes nas
cidades polo de Minas Gerais.
Construção do Seminário Estadual do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Minas Gerais
(indicativo de local: Mariana).
Confecção de materiais do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Minas Gerais.
Formação da Coordenação Estadual Provisória do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes.
Participação na Agenda de lutas dos movimentos sindical, popular e de juventudes.
Coordenação Estadual Provisória:
I – ANDES-SN.
II – DCE UFMG/UEE-MG.
III – SINTAPPI-MG.
IV – UNIDADE CLASSISTA.
V – CFCAM/8MBH.
VI – INTERSINDICAL-CENTRAL SINDICAL.
VII – SINDREDEBH.

Nenhum comentário:

Postar um comentário