Fora Estados Unidos e OTAN da Síria!
Toda solidariedade ao povo sírio!
Na última sexta feira, os EUA atacaram a base aérea síria de Shayrat, situada na província de Homs, destruindo parte de suas instalações. A pretexto de responder a um suposto ataque químico, a respeito do qual não há comprovação, mais de meia centena de mísseis foram disparados de um porta aviões ianque no mediterrâneo oriental.
O ataque estadunidense acontece no momento da guerra em que a Síria, Hezbollah, Irã e Rússia estão objetivamente vencendo o ISIS e outros grupos mercenários armados, financiados e legitimados pelo imperialismo e seus aliados, como os governos dos EUA, Grã-Bretanha, França, Israel, Turquia, Arábia Saudita e Qatar. Os EUA pretendem reverter a situação favorecendo o terrorismo de grupos bárbaros e fundamentalistas. O episódio coincide com ataques do ISIS na Síria e com o atentado terrorista na Rússia na semana passada.
O imperialismo dos EUA e seus satélites cada vez mais recorrerá a manobras cínicas, utilizando-se de atentados sob falsa bandeira e guerras de agressão contra os povos para tentar manter a sua hegemonia, atualmente em fase de decadência. O método de satanizar lideranças e “criar” informações falsas para legitimar ações bárbaras não é uma tática nova do imperialismo. Em 2003, o governo do famigerado G. W. Bush atacou o Iraque para “destruir” inexistentes armas de destruição em massa. Agora a farsa se repete.
A crise sistêmica do capitalismo acirra as disputas entre os grandes monopólios internacionais. O polo imperialista ainda hegemônico (EUA e países centrais da Europa) responde com guerras, golpes políticos e manipulação midiática ao crescimento de países com poderio econômico e militar, como a China e Rússia. A guerra na Síria é produto do acirramento das contradições interimperialistas.
Além do petróleo, a Síria conta com consideráveis reservas de gás natural. Riquezas que são fundamentais para a acumulação capitalista contemporânea. Hoje, os EUA e seus aliados tentam aprofundar a instabilidade política, social e econômica na Síria para dividir este país e seu povo, a fim de facilitar a sua dominação, como aconteceu no Iraque e na Líbia.
O Partido Comunista Brasileiro denuncia, mais uma vez, essa agressão bárbara e se solidariza com o povo sírio e todas as suas forças políticas e sociais, em especial o Partido Comunista Sírio, que lutam contra a intervenção imperialista e pela reconstrução soberana desse país.
Comissão Política Nacional do Partido Comunista Brasileiro – PCB
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