O Brasil tem um candidato digno à Presidência da República. O lançamento da candidatura de Mauro Iasi constitui um acto de protesto e dignidade contra a corrupção política que domina o país.
No jogo de cartas marcadas que passa por ser democracia alinham-se neste momento duas candidaturas principais: a da direita propriamente dita (Aécio Neves) e a da social-democracia lulista (Dilma), afundada em escândalos.
Ambas estão ao serviço do capital oligopolista brasileiro e da sua expansão além fronteiras (a recente inclusão do ditador da Guiné Equatorial na CPLP , aprovada pela diplomacia brasileira, é uma confirmação disso).
Contra esse estado de coisas, e até como imperativo moral e político, levanta-se a candidatura de Mauro Iasi. Ela é apresentada por um partido pequeno mas digno – o PCB .
Um Partido que não pactua com a baixeza e os jogos de interesses da política mercantilizada conduzida por profissionais do marketing, uma pseudo-democracia.
Ela poderá abrir caminho para um futuro candidato de convergência de forças anti-reformistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas que ponha o socialismo na ordem do dia.
O fracasso da social-democracia lulista está à vista de todos. Em 12 anos de poder nada fez pela Reforma Agrária; assumiu-se como um apêndice do imperialismo ao comandar a ocupação do Haiti; manteve as privatizações selvagens dos governos anteriores; entrega em leilões escandalosos as reservas de petróleo descobertas pela Petrobrás; apoia a expansão do capital oligopolista brasileiro em Angola, Moçambique, Guiné, Portugal, Equador, Bolívia e muitos outros países; reprimarizou a economia brasileira transformando-a numa exportadora de produtos agro-minerais com pouco valor acrescentado; pouco ou nada fez pelo povo brasileiro além de programas eleitoreiros/assistenciais.
Os brasileiros começaram a acordar em Junho de 2013, com as manifestações anti-Copa. É o princípio de um longo caminho. A candidatura Iasi irá apoiá-lo na sua luta. (Com resistir.info)
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