Nesta sexta-feira (12/9), o Diário Oficial da União publicou a exoneração do servidor que assumiu a autoria de críticas adicionadas aos perfis dos jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg na Wikipédia.
Uma sindicância apurava quem praticou o ato, identificado a partir de uma rede do Palácio do Planalto. Para evitar novos problemas, governo desenvolve uma equipe estratégica para supervisionar a rede do governo.
Segundo o portal G1, Luiz Alberto Marques Vieira Filho ocupava a função de chefe da Assessoria Parlamentar do Ministério do Planejamento. Em comunicado, a pasta afirma que na época das modificações nos perfis dos jornalistas, o funcionário exercia cargo de assessor da Secretaria de Relações Institucionais. De acordo com o governo, o funcionário assumiu o ato e pediu para ser exonerado.
O servidor pode ser alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD), que eventualmente culminaria na demissão do serviço público. A Casa Civil destacou que será assegurada ampla defesa ao acusado.
A fim de prevenir que novos casos semelhantes sejam divulgados, o governo federal instalou uma equipe de tratamento de incidentes de segurança na rede da Presidência da República.
Sardenberg estuda ação judicial
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg estuda a possibilidade de processar o servidor. “Precisa ver o que a gente faz, porque foi uma ofensa. Eu acho que houve uma ação criminosa e que tem autoria. Acho que cabe processo, mas é uma primeira impressão minha”, disse.
Na visão do comentarista, a Presidência teria tentado “abafar” o caso. “A primeira reação instintiva da Presidência foi dizer que não dava para apurar, tentando abafar o caso ali mesmo, mas diante da observação de especialistas do setor de que era possível rastrear, a investigação começou”. (Com o Portal Imprensa)
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