Lutamos por uma frente permanente de caráter anticapitalista e anti-imperialista que se conforme nas lutas e no debate franco das divergências para encontrarmos o que nos une através de um programa comum.
As eleições de 2014 não são para o PCB o fato político mais importante do ano, mas sim as manifestações, greves e protestos, antes, durante e depois da Copa.
Por sua vez, o período eleitoral traz à tona os projetos e as análises sobre a conjuntura e suas contradições, possibilitando aos comunistas um diálogo franco e honesto sobre essas mesmas contradições.
Desde fevereiro de 2014, realizamos reuniões bilaterais e trilaterais com o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados – PSTU na perspectiva de contribuir para a construção de uma Frente de Esquerda que possibilitasse uma alternativa e um programa à altura de um projeto socialista.
O acúmulo do debate político entre estas organizações foi sistematizado em torno de um Manifesto assinado pelos três partidos sobre a possibilidade de construção da Frente de Esquerda em Minas Gerais.
As candidaturas aos cargos majoritários foram discutidas nestas reuniões e a proposta era construir o programa a partir das discussões entre os três partidos, ampliando o debate com outras organizações políticas e movimentos sociais e populares que tem atuado em defesa dos interesses dos trabalhadores(as).
A disputa interna nacional e estadual dentro do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL alterou a configuração política da construção da Frente de Esquerda em Minas Gerais.
Os companheiros decidiram priorizar o fortalecimento de uma candidatura ligada ao senador Randolfe Rodrigues. O pré-candidato dos comunistas à presidência da república é o professor Mauro Iasi e a pré-candidata a vice-presidente é a camarada Sofia Manzano.
O PCB tem expressado que não está disposto a formar apenas coligações eleitorais. Reafirmamos que nossa proposta de frente é para além das eleições e além dos partidos registrados no TSE, pois não são só estes os protagonistas na luta contra a ordem burguesa em nosso país.
O PCB terá candidaturas próprias em Minas Gerais.
O pré-candidato dos comunistas ao Governo do Estado de Minas Gerais é o Professor Túlio Lopes, secretário político do PCB em Minas Gerais, membro da coordenação nacional da corrente sindical UNIDADE CLASSISTA e membro do Comitê Central do Partido.
O pré-candidato a vice-governador será o camarada Roberto Auad, advogado, militante sindical e ativista político ligado aos movimentos sociais e populares.
Reafirmamos que o pré-candidato dos comunistas ao Senado Federal é o professor Pablo Lima. Militante do PCB há 18 anos, Pablo Lima é professor universitário, presidente do Instituto Caio Prado Jr. em Minas Gerais e integrante do Comitê Central do PCB.
Os pré-candidatos a suplentes são os camaradas José Francisco Neres (Pinheiro) e Vicente Gonçalves (Vicentão), militantes históricos da esquerda mineira.
Teremos uma chapa de candidatos/as a Deputado Federal e Estadual que possam dialogar em todo o Estado a necessidade da construção do Poder Popular.
O PCB insistirá na necessidade de unirmos na luta em torno da pauta de reivindicações que nasceu das ruas a partir das manifestações de junho de 2013, denunciando e combatendo o capitalismo e seus agentes.
Manteremos o diálogo com todas as organizações políticas nas lutas e nos protestos populares, que serão a centralidade dos nossos principais esforços na construção do PODER POPULAR, por uma Minas e um Brasil Socialista.
Belo Horizonte, 09 de junho de 2014.
Comissão Política Estadual do Partido Comunista Brasileiro – PCB – Minas Gerais.
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